domingo, janeiro 27, 2008

Crónica 17ª Jornada - Começar à Eusébio...


Num ambiente terrível, e com a tragédia húngara na memória, o Benfica mostrou-se bastante diferente dos últimos tempos e, com uma exibição bastante personalizada e eficaz, garantiu 3 preciosos pontos. Tendo em conta o mau momento da equipa, a vitória no terreno do Vitória de Guimarães acaba por ser uma boa surpresa, e até porque garante e solidifica o 2º lugar, perante uma possível ultrapassagem por este mesmo adversário. É curioso, mas se nos lembrarmos da excelente vitória em Donetsk, tão inesperada e saborosa como esta, teremos um denominador comum: Óscar Cardozo. O paraguaio, naquele seu estilo desengonçado, voltou a ser decisivo e continua a corresponder afirmativamente aos que muitas dúvidas lançaram sobre o seu inegável valor. Os números não dizem tudo, mas 13 golos em meia época nunca pode ser um mau registo. Mais assinaláveis se tornam quando vemos que nenhum deles é irregular, ao contrário de outros…

O primeiro golo no D. Afonso Henriques, num livre absolutamente admirável e um pouco ao estilo de Eusébio, acabou por ser o factor essencial para a excelente primeira parte do Benfica. A defesa esteve concentrada, o meio-campo bastante coeso e houve um Di María que rebentou com a ala-direita da equipa da casa. O jovem argentino fez uma primeira parte fantástica e é dos seus pés que chega o golo da tranquilidade. A jogada é brilhante e dá a Maxi Pereira a oportunidade de marcar um golo relativamente fácil. No 2º tempo, o #20 caiu muito de produção e, face à inexistente experiência e matreirice, foi bem substituído... talvez até já tarde. Angel tem de ter cabecinha, deve ouvir muitos conselhos de quem sabe, trabalhar muito e, acima de tudo, manter a humildade. Tem um grande futuro, se continuar a evoluir como tem feito até agora.

O Vitória entrou muito forte na 2ª parte e criou muitas dificuldades ao Benfica. Foram 45 minutos de algum sofrimento, com muita entrega individual e colectiva, que dará alguma confiança para o futuro. A equipa tremeu um pouco com o golo do Vitória e o estoiro de Petit, que continua em péssimas condições físicas mas vai remediando com a sua soberba entrega, trouxe dificuldades acrescidas. Camacho hesitou um pouco nas substituições, até porque Binya não está cá para poder substituir o capitão… e ontem fez muita falta! Freddy Adu e Nuno Assis entraram muito mal na partida, e Nuno Gomes entrou muito tarde. Há que realçar o grande jogo de Nélson, principalmente na 2ª parte. A defender foi, de longe, o melhor em campo! Sempre muito seguro, muito concentrado, muito prático... muito bem! Nunca esteve tão certinho como nos últimos jogos, mesmo como defesa-esquerdo. A atacar tem estado algo discreto, e talvez seja por isso as suas excelentes exibições têm passado algo despercebidas aos mais desatentos.

Aquele passe suicida de Luís Filipe a Quim, a um metro da baliza e com um avançado do Guimarães em cima, diz tudo sobre a sua performance desastrada. Fez alguns corte de qualidade, admito-o, mas sabem a pouco quando enterra o dobro daquilo que produz. O mais preocupante nem são as incontáveis azelhices com a bola no pé, o que é mesmo irritante é a forma como fica na "zona de ninguém" e deixa o extremo e o lateral adversário completamente sozinhos. De Edcarlos é mais um mau jogo, pois não lhe vejo qualidades para jogar no Benfica. Tem 3 cortes ridículos, para trás, que isolam jogadores do Vitória. Para 4º central talvez dê, mas jogando pouco. Quim não tem responsabilidades nenhumas no golo. É um "saltinho" ridículo, é verdade, mas o lance é muito difícil. Quem coloca a bola na cabeça de Ghilas é... Luís Filipe, em mais um corte para trás. Katsouranis a central continua um senhor! Não dá para manter o grego no centro da defesa? Rui Costa e Maxi Pereira estiveram algo apagados, mas mesmo assim foram decisivos no 1º e no 2º golo. Com tanta pancada no #10, principalmente de Flávio Meireles, não surpreende que não tenha acabado o jogo.

Em relação à arbitragem, e sem nenhum caso de penalty ou possível expulsão, a actuação de João Ferreira roçou a vergonha nacional. O inexistente fora-de-jogo a Cardozo ainda deixo passar – até porque houve outro lance do Vitória que também me pareceu mal invalidado pelo mesmo auxiliar –, mas deixo dois exemplos claros que demonstram a má fé do árbitro de Setúbal. O primeiro tem a ver com o amarelo a Petit, algo discutível porque a mão na bola acontece quando o braço já está no ar há algum tempo. O que é vergonhoso é que houve 3 mãos na bola de jogadores do Vitória, assinaladas, e mais ninguém viu cartão por isso. Amarelar Petit aos 18 minutos deixa muitas possibilidades em aberto, de facto.

A outra situação diz respeito ao nojento cartão amarelo mostrado a Rui Costa, por uma alegada simulação que não existe. Aliás, o Maestro ficou estendido no chão porque houve uma falta grave que o impediu de se isolar para a baliza. Não digo que seria cartão vermelho para o jogador do Vitória, porque havia outro defesa por perto, mas o amarelo tinha de sair... e não era para o Rui! Apesar de muito contestado, por jogadores e adeptos da equipa da casa, não me parece haver falta no 2º golo de Cardozo. Pode haver contacto da bola com o braço do paraguaio, mas se houver é apenas para protecção da bola. Bola na mão, portanto. A falta que dá origem ao fabuloso livre do #7 é indiscutível, para alguém de boa fé.

Vou aguardar o término do Mercado de Transferências para me pronunciar sobre as reais possibilidades do Benfica na Liga BWin. Vencer o Nacional na próxima jornada será, sempre, imperativo, tal como as inúmeras finais até à jornada 30. As possibilidades de conquista do título são, como é óbvio, muitíssimo reduzidas. Mesmo assim é sempre óptimo vermos o Benfica em grande plano numa deslocação complicada. Um grande Benfica não o poderá ser apenas na Luz. É importante cultivar uma mentalidade de conquista, em qualquer campo. E no Benfica dos últimos anos, isso tem faltado…

NDR: Obviamente, terei de repudiar o comportamento das claques de Benfica e Guimarães, apesar de compreender alguma da revolta dos benfiquistas em virtude do ambiente de terror que se vai vivendo de cada vez que há um jogo de risco que envolva os vimaranenses. Nunca pertenci a nenhuma claque, nem faço questão disso, e por isso as tochas, os very-lights, e outras coisas do género, não me dizem absolutamente nada. O que se passou fora de campo, sem ainda ter bem a noção do que aconteceu, só nos pode deixar preocupados e incomodados. Que os prevaricadores sejam punidos, é sempre o que peço.

No clássico de Alvalade, e que grande jogo de futebol foi, o Sporting provou que este FC Porto tem muitos argumentos, mas nem todos tocam na bola... se é que me entendem. Na ausência do habitual 1-0 irregular, e Lisandro já tem uns 5, tudo desabou! É inacreditável como Bruno Alves se passeia com a maior impunidade deste mundo: mais uma agressão, desta vez a Moutinho, que é convertida num simpático amarelo. Quaresma também sabe como estas coisas funcionam, é à vontade do freguês. O tal “Vai para a puta que te pariu”, dirigido a Jesualdo Ferreira após a sua substituição, é um belo coroar de mais uma exibição verdadeiramente anedótica. Parabéns ao Sporting, e obrigado por um serão bem passado. Ultimamente têm sido muitos…

Podem fazer o download de um óptimo resumo do jogo, aqui. De elogiar o habitual, e excelente, trabalho do Bakero. Abraço para ti, camarada.

Ficha do Jogo:

17ª Jornada da Liga BWin

Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães

Árbitro: João Ferreira (AF Setúbal)

VITÓRIA GUIMARÃES: Nílson; Andrezinho, Sereno, Geromel e Luciano Amaral (Roberto, 61 m); Flávio Meireles e João Alves (Ghilas, ao int.); Alan, Fajardo (Carlitos, ao int.) e Desmarets; Miljan Mrdakovic.

SL BENFICA: Quim; Luís Filipe, Edcarlos, David Luiz (Nuno Assis, 45+5 m) e Nélson; Petit e Katsouranis; Maxi Pereira, Rui Costa (Nuno Gomes, 85 m) e Di María (Freddy Adu, 70 m); Óscar Cardozo.

Disciplina: Amarelos a Petit (18 m), Rui Costa (34 m), Ghilas (59 m), Nélson (59 m) e Di María (67 m).

Golos: 0-1, Cardozo (8 m); 0-2, Maxi Pereira (27 m); 1-2, Ghilas (61 m); 1-3, Cardozo (90+2 m).

#Fotos: AFP-Getty Images e Site Oficial

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sexta-feira, janeiro 25, 2008

domingo, janeiro 20, 2008

Crónica Taça Portugal - A Sina do Sofrimento!



Uma crónica que terá, forçosamente, que ficar curta, já que não tive a oportunidade de seguir ao jogo, nem sequer pela Rádio. Pelo que já li na Imprensa, e na minha visita diária a alguns blogs preferidos, o Benfica voltou a exibir-se de acordo com o que tem feito nesta temporada: lento, sem classe, sem espectáculo e com muita dose de sofrimento. É inadmissível que, em pleno Estádio da Luz, o modesto Feirense crie tantos problemas ao Sport Lisboa e Benfica. A bem da verdade, até já vamos criando um certo hábito a este tipo de coisas. Parece que Rui Costa voltou a fazer uma grande exibição… que seja para manter em futuros desafios, pois a sua importância na equipa continua, sem dúvida, fundamental.

Os menos utilizados, entre eles Nuno Assis e Edcarlos, voltaram a confirmar que têm pouca qualidade, e o alemão Butt – o tal que tem muita tarimba na sua pátria, mas um ordenado escandaloso –, mantém a inacreditável dose de intranquilidade e atrapalhação. Isto, como já disse, pelo que pude ler na Imprensa e ver num pequeno resumo na televisão. Resolveu Óscar Cardozo, num lance muito confuso, e isso, claro, é mesmo o mais importante. O complicadíssimo desafio com o Vitória de Guimarães está já aí...

NDR: A outro nível também houve bastante sofrimento, no Vila Verde 3-4 Benfica em Futsal, mas esse Benfica é outra história completamente diferente. Quem gosta da modalidade pode ler uma excelente crónica, do Ricardo Solnado, aqui.

Podem guardar um resumo do jogo, aqui. O vídeo é da autoria do Urra...apre.


Ficha do Jogo:

5ª Eliminatória da Taça de Portugal

Estádio da Luz, em Lisboa

Árbitro: Bruno Paixão (AF Setúbal)

SL BENFICA: Hans-Jörg Butt; Luís Filipe, Luisão, Edcarlos e Nélson; Maxi Pereira (Freddy Adu, ao int.), Katsouranis, Rui Costa e Nuno Assis; Di María (Óscar Cardozo, ao int.) e Nuno Gomes.

CD FEIRENSE: Hélder Godinho; Márcio (Denilson, 84 m), Hernâni, Jorge Silva e Luciano; Serginho, Tales, Hélder Castro e Gabi; Barge (André Soares, 65 m) e Jorge Leitão.

Disciplina: Amarelos a Barge (39 m), Cardozo (50 m) e Nélson (72 m).

Golos: 1-0, Cardozo (49 m).


#Foto: Record

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sábado, janeiro 12, 2008

Crónica 16ª Jornada - Um Robin Hood... ao Contrário!

Como sabem, a lenda de Robin Hood relata as aventuras, e desventuras, de um indivíduo que rouba aos ricos para dar aos pobres. Talvez censurável mas, efectivamente, com boas intenções. Não é o caso deste de que vos falo. Em virtude da escassez de vitórias, de bom futebol, de jogadores de categoria, de dirigentes competentes e benfiquistas, e de títulos, não podemos considerar o Benfica um dos “ricos”. O Sport Lisboa e Benfica é, actualmente, um “pobre”, que tenta sobreviver às amarguras de Nottingham, leia-se Liga BWin. No jogo de hoje, frente ao Leixões, esteve em campo um Robin Hood, coadjuvado por um muito pequenino Little John da arbitragem da AF Porto. Este Robin Hood, ou, se quiserem, Paulo Costa, roubou despudoradamente o "pobre" Benfica e, ao seu jeito, impediu que, com muito esforço, o Leixões saísse derrotado. Não nego que o Benfica fez uma exibição verdadeiramente ridícula, ao nível do que de pior se viu em muitos anos, mas a arbitragem deste Golden Robin foi qualquer coisa de inacreditável.

Sempre do mesmo lado do campo, e percebem porquê, tudo começou com a desavergonhada anulação de um golo limpo a Nuno Gomes, por um fora-de-jogo claramente inexistente. Pouco tempo mais tarde, Cardozo é agarrado e puxado na área – e o leixonense utiliza, de forma ostensiva, os dois braços – mas nada é assinalado. Depois, Beto e Di Maria envolvem-se num choque e o guarda-redes do Leixões parece agredir, com uma patada, o jovem jogador do Benfica. Não seria vermelho directo, e penalty, caro John? O lance mais duvidoso acaba por ser o empurrão sobre Léo, assinalado, que talvez até seja dentro da área. A mim pareceu-me, mas será que vale a pena dar o benefício da dúvida à comandilha? O caricato é que Robin Hood preparava-se para deixar ficar a "esmolinha na caixa do pobrezinho", assinalando o penalty, mas o "companheiro de viagem" relembrou-lhe que não podia ser. Little John, sempre ele!

Sim, o Leixões fez um bom jogo e faltam, claramente, jogadores de qualidade ao Benfica. Maxi Pereira e Nuno Assis mostraram mais uma vez que não têm qualidade para envergar a camisola de um clube que, outrora, era “riquíssimo”. Di María continua perfeitamente inconsequente, quando é chamado à titularidade, e hoje até terá feito a pior actuação de sempre de águia ao peito. Há jogadores nucleares em péssima forma, como Petit e Luisão. Rui Costa também não está bem e, na realidade, faltam craques que decidam jogos. Os tais Miccolis e Simãos que não há neste “grande plantel”. Talvez, com este mau resultado, acabem de vez os mitos do “Maxi Pereira ser um grande lateral-direito” e do “Benfica arrasar com dois avançados". As coisas, como se viu, não são assim tão lineares. Já vejo muitas vozes discordantes de Camacho, algumas até indignadas. Eu não vou por aí, pois já chega de "rodar" tantos treinadores e ficar sempre na mesma. O problema desta época não está na táctica, e nem, na minha opinião, no treinador. O verdadeiro problema deste Benfica à deriva tem um rosto, e esse rosto está bem identificado. É tipo um Rei Midas, mas ao contrário. “E vocês sabem de quem eu estou a falar…”

NDR: No meio de tanta desgraça sobressaiu um jogador que desconhecia e que fez uma actuação simplesmente brutal: Jorge Gonçalves, extremo-direito de 24 anos. Não há nenhum destes lá pela Argélia?

Ficha do Jogo:

16ª Jornada da Liga BWin

Estádio da Luz, em Lisboa

Árbitro: Paulo Costa (AF Porto)

SL BENFICA: Quim; Nélson (Nuno Assis, 60 m), Luisão, David Luiz e Léo; Maxi Pereira, Petit, Rui Costa e Dí Maria (Freddy Adu, 78 m); Nuno Gomes e Óscar Cardozo (Mantorras, 73 m).

LEIXÕES SC: Beto; Nuno Diogo, Elvis, Filipe Oliveira e Ezequias; Jorge Gonçalves, Bruno China, Hugo Morais e Diogo Valente (Vieirinha, 85 m); Roberto (Tales, 89 m) e Nwoko (Pedro Cervantes, 71 m).

Disciplina: Amarelos a Nwoko (35 m), Nuno Diogo (48 m), Ezequias (57 m), Luisão (65 m), Petit (69 m), Filipe Oliveira (72 m), Rui Costa (90+5 m).

#Fotos: AFP-Getty Images

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sábado, janeiro 05, 2008

Crónica 15ª Jornada - Implosão em Setúbal...


O Benfica até nem fez um mau jogo, e voltou aquela atitude que terá faltado no Restelo, mas não chegou para ganhar, em virtude de mais um erro catastrófico do tal defesa do costume. Fazer a marcação por trás, e com os olhos, não está ao alcance de todos os craques! O resultado acaba por ser algo injusto – Quim fez alguma defesa? – mas tudo isso passa para segundo plano tendo em conta o deplorável “espectáculo” – eu nunca tinha visto algo assim neste clube –, dado por dois atletas categorizados, em pleno relvado. E um deles é um dos sub-capitães! Esperam-se medidas exemplares para uma das cenas mais humilhantes do Benfica dos últimos tempos. Esta atitude talvez diga muito sobre o ambiente de balneário do clube. Preocupante, no mínimo.

Camacho fez aquilo que eu faria na gestão do caso Luisão/Katsouranis, e aí esteve muito bem, mas também me tem desiludido um pouco. Não compreendo como se aposta num dos piores laterais da História do Benfica. Não compreendo como se insiste em Maxi, que é um jogador sem qualidade para o Benfica, independentemente da posição que ocupa. Também não compreendo este 4-2-3-1, com Cardozo sozinho, se não há verdadeiros extremos de classe. Mas Camacho, mesmo com responsabilidades, é o menos culpado deste Benfica sem a qualidade exigível.


Em relação a arbitragem, mais um péssimo trabalho de Paulo Paraty. Sinceramente, não compreendo como este personagem conseguiu, alguma vez, ser árbitro de futebol. Só se justifica, mesmo, com os "tachos" da AF Porto. Ajuíza mal, posiciona-se mal, é arrogante, é mau na interpretação das leis de jogo, é "carroceiro"... enfim, é uma vergonha! Num jogo em que só houve cartões amarelos para jogadores do Benfica, vá-se lá saber porquê, o árbitro do Porto teve a sorte de não existirem casos na área ou possíveis lances para expulsão. Mesmo assim, Paraty prolongou os descontos da 1ª parte a mais 2 minutos daquilo que estava definido - e ninguém percebeu porquê mas o Setúbal agradeceu e aproveitou para criar duas oportunidades flagrantes de golo -, e termina a partida com um lance perigoso de contra-ataque da equipa da casa.

Foi a implosão do tal “grande” Benfica e nem o golo do salvador de sempre, humilhado por alguns mas no coração de muitos, dilui mais uma tristeza da alma benfiquista. Está na hora de acabar a “Feira das Vaidades”, meus caros. Ontem já era tarde! O FC Porto prepara-se para somar mais um título, pelo que só a Justiça Desportiva terá uma palavra a dizer em 2007/08. Fevereiro será um mês interessante nesse aspecto! Há que acreditar!

NDR: Será que o “SLB, SLB, Filhos da Put…” se tornou o hino residente de todo e qualquer estádio português? Será que o cidadão que vai aos estádios não tem civismo?

Ficha do Jogo:

15ª Jornada da Liga BWin

Estádio do Bonfim, em Setúbal

Árbitro: Paulo Paraty (AF Porto)

VITÓRIA SETÚBAL: Eduardo; Janício, Auri, Robson e Adalto; Sandro (Filipe Gonçalves, 77 m), Elias e Ricardo Chaves; Paulo Roberto (Edinho, 32 m), Claúdio Pitbull e Matheus (Bruno Gama, 74 m).

SL BENFICA: Quim; Luís Filipe, Luisão (Edcarlos, 68 m), David Luiz e Nélson; Petit e Katsouranis (Mantorras, 68 m); Maxi Pereira, Rui Costa e Cristián Rodríguez (Di María, 32 m); Óscar Cardozo.

Disciplina: Amarelos a Rodríguez (28 m), Di María (43 m), Luisão (63 m) e Rui Costa (83 m).

Golos: 0-1, Mantorras (71 m); 1-1, Edinho (88 m).

#Fotos: AFP-Getty Images

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