Mas também para o Valentim
Azulado para o Veiga
Quando o Fisco lhe disse assim:
Por causa de umas dividas
Vais começar a cantar
Vieste do Luxemburgo
Numa uma tábua a escorregar
Um trafulha a malta atura
Com Pinto e Vieira já é demais.
Já vimos que tu escorregas
mas vê lá se não cais.
Aí o Veiga “amarelou”
Começou logo a debitar.
Mandou o “Penso eu de que”
Lá prós lados de Gondomar.
Em Gondomar foi recebido
Parecia honras de estado
Numas horitas saiu
Já a Beira-Mar plantado.
Quando foi para o Dragão,
até andavam de lado.
Agora a falta é falta,
Á pala do apito dourado.
Dedicado ao (A)Pinto Azul.