segunda-feira, março 14, 2005

Mentalidade!!!


Trapattoni está a conseguir implementar a sua mentalidade no plantel encarnado. Essa “mentalità” subsiste na procura de pontos, mesmo que o espetáculo seja posto em causa. Não é a filosofia do SLB, nem dos adeptos, que sabem o que significa jogar à Benfica (virado para o ataque). A raposa está a jogar com bases cientificas e não emocionais, criando espaço para assobiadelas, apupos e muita apeneia nas bancadas. Para ser Benfiquista é preciso ter um coração muito forte para aguentar os calafrios que provêm de vantagens mínimas jogadas à defesa, por vezes sufocante. O que é certo é que a mentalidade esta-nos a aproximar do que foge à muito tempo. O título Nacional com uma mentalidade do não-mexe-um-milimetro a não ser que seja para o lado defensivo!
E as outras mentalidades, como estão?

Mentalidade do Couceiro:
Falar de mentalidade e Couceiro é um pouco antagónico e até porreiro da minha parte, talvez se deva a um fim-de-semana bem passado. O homem (olha, mais um nacional-porreirismo meu) acha que é o Mourinho. Veste-se à Mourinho! Corta o cabelo à Mourinho! Não corta a barba como o Mourinho! Será que come as mulheres dos SD’s como o Mourinho? Fica a dúvida, no tema mentalidade (própria) também.

Mentalidade Peseiro:
Sem dúvida que em Alvalade reside mais uma fotocópia do Mourinho, mas esta um pouco mais aproximada com a verdadeira imagem. Mostrando o futebol espetáculo que tanto se fala, apenas tem dois pecados-mortais. As prestações inconstantes e ser permissivo a abusos do plantel. Quem não se lembra da bonita frase do Rochemback?!? Tem conseguido fazer uma prestação suficiente na europa, mas de extremos na Superliga. Vai do muito bom ao completamente nojento. Duas mentalidades distintas.

Mentalidade Jesualdo:
Com uma passagem pelo Benfica, que na minha memória fica o embate com Mourinho, pouco feliz, foi em busca de melhores momentos em Braga. Quem procura, encontra. Fico feliz pelo Sr. Ferreira e até pelo Braga ao ver uma mentalidade forte e equilibrada. Com um futebol bonito e aberto, fez com que o campeonato nacional não dependa dos ditos “classicos” para se ver futebol de primeira-àgua. Boa mentalidade, mentalidade de um grande.

Mentalidade Pacheco:
“Dá-lhe enquanto ele mexe!” É a máxima de Jaime Pacheco, que já lhe rendeu um título pelo Boavista. Longe do rigor, do querer e do crer do ano do título, Pacheco não puxa para si ser candidato ao título. Desta vez o sargento baixou os braços antes de soar o gongo. A mentalidade do “sou pequenino e realista”.