Em mais uma péssima exibição colectiva do Benfica, há a destacar a influência de três atletas espantosos, que dão aquela ponta de classe, de profissionalismo e de empenho que todas as grandes equipas de futebol necessitam. Pouco mais houve para ver deste Benfica 2006/07, mesmo para os apoiantes entusiásticos que já vão esmorecendo, a não ser as performances de Petit, Léo e do fantástico avançado italiano Fabrizio Miccoli. Este confronto com a Naval, que garantiu a primeira vitória do Benfica frente aos figueirenses, valeu apenas pelos duelos individuais deste triunvirato, já que o verdadeiro futebol de equipa não se manifestou. É preocupante que haja regressão em vez de evolução, num ano que poderia ser o de afirmação de um clube rejuvenescido. Apostar pequenino raramente dá resultado, e daí há que retirar conclusões e apurar os responsáveis!
Curiosamente, o Benfica até entrou bem no jogo e marcou cedo. Uma grande jogada de Miccoli possibilita um golo fácil ao, finalmente capitão, Petit. Vendo pela pouca afluência de público, o desânimo já está bem enraizado nas hostes benfiquistas, mas poucos estariam à espera que, depois do 1-0, a vitória estivesse em causa… e só aparecesse por novo lance individual, mesmo a terminar a partida. Miccoli, sempre ele! O conjunto apresenta um futebol sem chama, sem qualidade, muito “preso” e com unidades em completo desenquadramento da equipa e alguns até do próprio clube.
Obviamente que, devido às várias lesões de jogadores imprescindíveis como Luisão e Simão, a equipa apresentado foi de recurso. Voltamos a bater na mesma tecla das poucas oportunidades dadas a reservas, que poderiam ter dado contributos importantes ao longo da época. O problema é que Fernando Santos vai minando o espaço desses atletas, já havendo quem coloque em causa o seu valor absoluto. O Departamento Médico também não ajuda às opções do treinador, reinando, assim, o clima da incompetência e do assobio para o ar. Manú fez uma exibição horrível demonstrando-se claramente fora de ritmo, tal como João Coimbra nos poucos minutos que esteve em campo. Mantorras e Paulo Jorge entraram muito tarde, para não variar, e Derlei esteve a mais durante 72 minutos. E que mais será preciso para, 6 meses depois, o polivalente Miguelito voltar a jogar pelo Benfica? “Nós Sabemos o Que Andamos a Fazer!” Jura? Não parece, Nandinho!
Curiosamente, o Benfica até entrou bem no jogo e marcou cedo. Uma grande jogada de Miccoli possibilita um golo fácil ao, finalmente capitão, Petit. Vendo pela pouca afluência de público, o desânimo já está bem enraizado nas hostes benfiquistas, mas poucos estariam à espera que, depois do 1-0, a vitória estivesse em causa… e só aparecesse por novo lance individual, mesmo a terminar a partida. Miccoli, sempre ele! O conjunto apresenta um futebol sem chama, sem qualidade, muito “preso” e com unidades em completo desenquadramento da equipa e alguns até do próprio clube.
Obviamente que, devido às várias lesões de jogadores imprescindíveis como Luisão e Simão, a equipa apresentado foi de recurso. Voltamos a bater na mesma tecla das poucas oportunidades dadas a reservas, que poderiam ter dado contributos importantes ao longo da época. O problema é que Fernando Santos vai minando o espaço desses atletas, já havendo quem coloque em causa o seu valor absoluto. O Departamento Médico também não ajuda às opções do treinador, reinando, assim, o clima da incompetência e do assobio para o ar. Manú fez uma exibição horrível demonstrando-se claramente fora de ritmo, tal como João Coimbra nos poucos minutos que esteve em campo. Mantorras e Paulo Jorge entraram muito tarde, para não variar, e Derlei esteve a mais durante 72 minutos. E que mais será preciso para, 6 meses depois, o polivalente Miguelito voltar a jogar pelo Benfica? “Nós Sabemos o Que Andamos a Fazer!” Jura? Não parece, Nandinho!
Em relação à arbitragem, num jogo facílimo de apitar, há a lamentar a errada anulação de uma jogada de Miccoli que deu golo a Manú. O fora-de-jogo não parece existir mas, sendo de difícil juízo, deve-se beneficiar o ataque. É de lei… há que as cumprir! João Vilas Boas não actuou de forma disciplinar mas terá errado num lance onde Derlei parece agredir China. Intencional ou não, quem o poderá dizer é apenas o jogador, o que é certo é que o contacto é violento e a posição dos braços não é natural. Derlei tem uma forma de jogar arruaceira, sem respeito pela integridade física do adversário, e teria de ver, na minha opinião, um cartão vermelho. Não me chocaria um Sumaríssimo, ou talvez um… Derleíssimo.
Mas é precisamente do #27 do Benfica que quero tecer mais algumas palavras. Que a contratação era disparatada, todos percebemos aquando do seu anúncio. A dispensa de um jogador útil, já adaptado e com garra, como era Kikín Fonseca, acaba por ser um clamoroso tiro no pé que terá custado vários pontos. Derlei é um jogador maldoso, anedótico e inútil, que nada tem a ver com a mística do Benfica. Está desenquadrado desta realidade e nada contribui para a melhorar. Censuro a monumental assobiadela a que teve direito, porque fazê-lo aos “nossos” durante um jogo é parvoíce, mas compreendo-a perfeitamente! E há mais quem também mereça o mesmo tratamento. Este tipo de contratações de refugo é algo que me indigna. Qual o objectivo de continuar com este tipo de negócios que só prejudicam o clube desportivamente e até na sua imagem? Já ouvi algumas teorias conspirativas que insinuam que o jogador é uma espécie de “agente infiltrado”, para destruir. Confesso que é algo que me custa a acreditar.
Mas como sócio deste clube seria 100% a favor de uma inclusão nos Estatutos que proibiria a entrada no Benfica de qualquer elemento que já tenha tido uma ligação contratual ou sentimental com o FC Porto. Não tenho dúvidas que sairíamos beneficiados conjunturalmente se tal proposta fosse aprovada. Concretamente, faltam dois jogos para terminar esta frustrante época e nada mais há para ganhar. Que se termine o Campeonato com dignidade, isto é com duas vitórias, e que haja uma profunda reestruturação na próxima época. Mas para essa discussão ainda temos algum tempo…
Mas é precisamente do #27 do Benfica que quero tecer mais algumas palavras. Que a contratação era disparatada, todos percebemos aquando do seu anúncio. A dispensa de um jogador útil, já adaptado e com garra, como era Kikín Fonseca, acaba por ser um clamoroso tiro no pé que terá custado vários pontos. Derlei é um jogador maldoso, anedótico e inútil, que nada tem a ver com a mística do Benfica. Está desenquadrado desta realidade e nada contribui para a melhorar. Censuro a monumental assobiadela a que teve direito, porque fazê-lo aos “nossos” durante um jogo é parvoíce, mas compreendo-a perfeitamente! E há mais quem também mereça o mesmo tratamento. Este tipo de contratações de refugo é algo que me indigna. Qual o objectivo de continuar com este tipo de negócios que só prejudicam o clube desportivamente e até na sua imagem? Já ouvi algumas teorias conspirativas que insinuam que o jogador é uma espécie de “agente infiltrado”, para destruir. Confesso que é algo que me custa a acreditar.
Mas como sócio deste clube seria 100% a favor de uma inclusão nos Estatutos que proibiria a entrada no Benfica de qualquer elemento que já tenha tido uma ligação contratual ou sentimental com o FC Porto. Não tenho dúvidas que sairíamos beneficiados conjunturalmente se tal proposta fosse aprovada. Concretamente, faltam dois jogos para terminar esta frustrante época e nada mais há para ganhar. Que se termine o Campeonato com dignidade, isto é com duas vitórias, e que haja uma profunda reestruturação na próxima época. Mas para essa discussão ainda temos algum tempo…
NDR: Volto a repudiar o comportamento dos adeptos portistas, em novo confronto do FC Porto com o Sport Lisboa e Benfica, desta vez em basquetebol. É impressionante o comportamento animalesco dessa gente, que não olha a meios para provocar, insultar e até agredir adeptos e jogadores adversários. A impune arruaça atinge todos os limites em várias modalidades, desta vez o banco do Benfica foi cuspido, insultado e agredido com objectos perante a inoperância e servilismo da PSP de Matosinhos. Quem não se sabe comportar como cidadão não pode ter os mesmos privilégios que aqueles que o fazem. Espero que o bom senso impere no Jogo 5 das Meias-Finais do Playoff e que os animais voltem a não ter permissão para entrar no Pavilhão do Benfica.
Há que destacar, ainda, mais uma grande vitória de Vanessa Fernandes na Taça do Mundo. A triatleta do Benfica, mas ao serviço da Selecção Nacional, venceu em Lisboa e já lidera o ranking Mundial da modalidade.
Há que destacar, ainda, mais uma grande vitória de Vanessa Fernandes na Taça do Mundo. A triatleta do Benfica, mas ao serviço da Selecção Nacional, venceu em Lisboa e já lidera o ranking Mundial da modalidade.
Ficha de Jogo:
28ª Jornada da Liga BWin
Estádio da Luz, em Lisboa
Árbitro: João Vilas Boas (Braga)
SL BENFICA – Quim; Nélson (Paulo Jorge, 84 m), Katsouranis, David Luiz e Léo; Manu (Mantorras, 67 m), Karagounis, Petit e Rui Costa; Derlei (João Coimbra, 72 m) e Fabrizio Miccoli.
NAVAL 1º MAIO – Taborda; Mário Sérgio, Paulão, Fernando e China; Carlitos (Delfim, 29 m), Orestes e Gilmar; Fajardo (Elivelton, 72 m), Saulo e Lito.
Disciplina: Nada a Assinalar.
Golos: 1-0 por Petit (11 m); 1-1 por Lito (77 m); 2-1 por Miccoli (88 m).
#Fotos: Reuters e SerBenfiquista