sábado, outubro 21, 2006

Modelos Encarnados!

Utopicamente sou apologista de um 3-4-1-2, com um #10 atrás de dois avançados e sem extremos, sendo que os laterais fazem todo o corredor. Teoricamente seria possível implementar este sistema no plantel actual, no entanto a presença de jogadores da qualidade de Simão e Paulo Jorge – e com apenas 3 defesas-centrais de grande valia – compromete uma estruturação coerente.


No meu ponto de vista, a maximização completa do Benfica 2006/07 poderá ser feita através de um 4-4-2 clássico – infelizmente pouco utilizado nas últimas épocas – com Simão e Paulo Jorge como extremos, um trinco, e um #10 por trás dos avançados residentes. Este sistema foi utilizado durante décadas neste clube, tem tradição e “escola”, e nem sequer caiu em desuso no futebol actual. É verdade que, de momento, há vários jogadores lesionados, mas espero que seja este o modelo a fixar por Fernando Santos… ou por outro treinador num futuro próximo!

Penso, inclusivamente, que a referida táctica deveria ser instituída no clube, de forma quase estatutária, para que futuros treinador moldassem e aperfeiçoassem automatismos inerentes. José Antonio Camacho foi o último treinador "encarnado" a utilizar o 4-4-2, e penso ser inegável que a equipa apresentou o futebol mais espectacular da última década.

A outro nível, como alternativa que poderá, eventualmente, ser útil em determinadas situações, apresentaria um 4-3-3. Mas um 4-3-3 diferente daquilo a que estamos habituados, com apenas um trinco, deixando espaço para um #10 e para um #8 – ao estilo Tiago, nos tempos do referido treinador espanhol. O tridente atacante seria formado pelos indiscutíveis conhecidos.

A defesa, para os dois modelos, seria aquela a que já estamos habituados, contando com Alcides apenas a central – não tem qualidade para se impor como lateral – e Miguelito como uma alternativa válida a Léo. Moreira é um excelente guarda-redes mas, neste momento, perdeu o lugar para o internacional português Quim.
Manú e Mantorras são casos a rever mas perdem, cada vez mais, espaço no 11 titular.
Dos restantes nem vale a pena falar, ou porque têm pouca qualidade ou porque ainda estão muito “verdes” para a alta-competição!

#publicado em simultâneo com o
Encarnados