Embora seja de tempos a tempos, sou acusado de escrever sobre o FC Porto e de pensar mais nesse clube do Norte que no meu clube, o Grande e Glorioso SPORT LISBOA E BENFICA. Mentira (quase) total, claro. Já escrevi sobre o Porto, Sporting e Estoril e acho que não foi por pensar mais neles que no SLB. O Estoril é o meu 2º clube, o SCP/FCP são os rivais e deve-se conhecer/comentar os adversários. Em vários (muito poucos) posts que escrevi sobre Tripeiros/Portistas resumia-se ao desempenho do clube e de vez em quando uma ou outra atitude de um adepto mais ferveroso. Em nenhum destes posts dará para ver o que sinto pelo emblema azul. Então cá vai.
O Porto nunca poderia ser o meu clube porque existe o SLB e na altura em que nos apaixonamos futebolisticamente, o Chalana estava no auge e o Benfica também. Depois, ao longo da minha vida fui vendo coisas macabras de um gajo chamado Pinto da Costa. A sua fomentação de guerra entre norte e sul, o Aberdinne e umas quantas falcatruas que nunca lhe valeram qualquer punição. Normal, num país que paga 5x mais que no orçamento inicial por obras públicas (CCB e Casa da Musica, só para distribuir o mal pelas aldeias), porque seria o futebol diferente?
O estádio também não ajudou em nada a mudar a ideia que eu já tinha desse clube. Estádio das ANTAS? Mas eu fiz mal a alguém? Juro que não entendo como alguém podia ter orgunho de ir a um sítio chamado assim.
Já os Supercagalhões conseguem ultimamente dar mais força e argumentos para não ser do FCP, neste tempo difícil de Lampião, com as suas atitudes de perfeitos merdas. Sem dúvida que a claque cresceu com estes dois últimos anos e poderá ser as dores de crescimento que os NN já conhecem desde 96. Mas acho que cuspir e ameaçar de morte o treinador que vos deu tudo, levar uma sra duvidosa com um cartaz de engate e ser ultra-do-aeroporto para agredir (tentar) os seus próprios jogadores não dá espaço para eu insultar mais este aglomerado de… não dá, nada é mais ofensivo que eles mesmos. Como tal, o Porto é merda mas existem excepções. Uma central (ou quase) de excepções.