Depois de tanto paleio a meio da semana, só mesmo um diluvio poderia arrefecer um grande jogo (europeu, gostava o Cajuda). Esse terá sido o nosso maior inimigo, uma chuvada pelo ano todo e um campo a promover o futebol fisico e jogadas pelo ar que favorecia muito mais a defesa que o ataque. Mesmo assim mostramos bom futebol, combativo e com vontade de vencer, coisa que a equipa de Cajuda não fez. Ele pode vir dizer que fez um jogo cara-a-cara mas não fez. Pode dizer que jogou o jogo pelo jogo, mas na verdade fez foi anti-jogo. Teve a felicidade de ter como adversário o Benfica-alvo-a-abater e foi-lhe concedido o adiamento do jogo da taça (espero que te f****) para poder jogar com um 14 mais fresco (será que António Costa também folgou?) e mesmo assim, quando se apanharam a ganhar com um golo precedido de falta e em fora-de-jogo, foram caimbras umas a seguir às outras num timming perfeito. Salvou-nos um Nelson a bombear assistencias e um Nuno 115 Golos a aproveitar uma, de maneira requintada. Ainda tivemos tempo para ver mais caimbras, pontapés de baliza a demorar 1 e 2 minutos, 5 substituições e um fora-de-jogo escandaloso a Mantorras (e esta só com muita infelicidade não ia parar no fundo da baliza). Tudo isto deu para que fosse dada a eternidade de 4' de desconto, que foi usado para um pontapé de baliza (1'), uma conversa entre António "Fruta" Costa e o banco do Naval (2') e 1' de Benfica a dar banho de bola. De realçar que o Nuno Gomes sofreu varias faltas iguais à do Petit que deu sumarissimo.
Mas com tudo isto na volta fomos levados ao colo.