Como leiriense que sou, podem pensar que é estranho ter uma afeição especial pela histórica Académica… mas é verdade! A maioria da malta que tem um fraquinho pela União de Leiria tem um ódio de morte à “Preta” – é a alcunha que lhe dão, sem conotação racista entenda-se –, assim numa espécie de Benfica-Sporting da Região Centro mas numa escala menor, como é óbvio.
O Benfica de Ronald Koeman empatou em Coimbra a zero, na primeira jornada de 2005/06. Esse jogo foi muito pior que o de 2006/07 mas teve uma boa arbitragem de Bruno Paixão – apesar de uma expulsão injusta de João Pereira, com duplo amarelo, num lance onde nem sequer há falta. Hoje, a ida do Benfica ao terreno da Briosa pode ser considerada feliz, mas contribuiu para um dos melhores jogos que vi este ano… muito mérito, também, do adversário no constante ataque/contra-ataque que é mais comum noutros desportos colectivos!
Fiquei bastante surpreendido com a magnífica exibição da equipa de Manuel Machado – um dos melhores treinadores portugueses da actualidade –, que se pode queixar de alguma infelicidade, por não ter, pelo menos, feito um golo ao Benfica.
Aqueles que lêem o que escrevo, com regularidade, conhecem a minha posição sobre a Sorte e o Azar em alta-competição, e é por isso que dou pouca importância a um discurso baseado nesses dois factores. Prefiro apostar na competência das equipas nas tarefas defensivas e/ou ofensivas e o que é certo é que, nos momentos decisivos, o sector recuado do Benfica conseguiu “limpar” – não confundir com outras “encomendas” conhecidas recentemente – tudo o que entrava na área. À excepção de Nélson, todos os elementos desse sector estiveram em alto nível… com um destaque especial para o pequeno e genial Léo – autor de uma das melhores exibições com a camisola do Benfica, defendendo exemplarmente, sendo dos melhores do ataque e autor de um bonito golo.
O Benfica de Ronald Koeman empatou em Coimbra a zero, na primeira jornada de 2005/06. Esse jogo foi muito pior que o de 2006/07 mas teve uma boa arbitragem de Bruno Paixão – apesar de uma expulsão injusta de João Pereira, com duplo amarelo, num lance onde nem sequer há falta. Hoje, a ida do Benfica ao terreno da Briosa pode ser considerada feliz, mas contribuiu para um dos melhores jogos que vi este ano… muito mérito, também, do adversário no constante ataque/contra-ataque que é mais comum noutros desportos colectivos!
Fiquei bastante surpreendido com a magnífica exibição da equipa de Manuel Machado – um dos melhores treinadores portugueses da actualidade –, que se pode queixar de alguma infelicidade, por não ter, pelo menos, feito um golo ao Benfica.
Aqueles que lêem o que escrevo, com regularidade, conhecem a minha posição sobre a Sorte e o Azar em alta-competição, e é por isso que dou pouca importância a um discurso baseado nesses dois factores. Prefiro apostar na competência das equipas nas tarefas defensivas e/ou ofensivas e o que é certo é que, nos momentos decisivos, o sector recuado do Benfica conseguiu “limpar” – não confundir com outras “encomendas” conhecidas recentemente – tudo o que entrava na área. À excepção de Nélson, todos os elementos desse sector estiveram em alto nível… com um destaque especial para o pequeno e genial Léo – autor de uma das melhores exibições com a camisola do Benfica, defendendo exemplarmente, sendo dos melhores do ataque e autor de um bonito golo.
O Benfica entrou em campo a todo o gás e marcou logo no início numa jogada magistral, iniciada num livre “estudado” de Petit. O golo é, no entanto, irregular e confirmou, assim, o que a blogosfera benfiquista tinha dito aquando da nomeação de Paulo Pereira. Seguindo a tendência de dezenas de outras épocas, era mais que óbvio que o árbitro de Viana do Castelo iria ser protagonista de uma arbitragem polémica, com pelo menos um erro grave a favor do Benfica.
O golo apontado por Ricardo Rocha – será um central goleador ou só aqueles que têm um golo na Liga o são? – deixa uma marca fortíssima na partida, levantando da cadeira os hipócritas e acusadores de circunstância, que assistem aos jogos do Benfica com o caderninho na mão e que regozijam com os roubos perpetuados por 24 anos de reinado.
Isso incomoda-me? Claro que sim! Tudo aquilo que não seja a luta pela honestidade de uma competição – e honestidade intelectual das discussões, também – deixa-me frustrado e completamente descrente nos valores desta sociedade desportiva.
O que é certo é que o Benfica marca quatro golos em 90 minutos e dois deles são irregulares… o resultado final acaba por espelhar a Verdade Desportiva do jogo, mas mesmo assim questiono-me acerca do anedótico cartão amarelo que “apagou” um Manú esforçadíssimo, apenas 7 minutos depois de entrar em campo, num lance onde há uma simulação do mais grosseiro possível! Como é exequível ter um descaramento destes? Como é possível o jornalista SportTV afirmar que o golo claramente limpo de Katsouranis é consumado de forma ilegal?
Já ouvi rumores de dois penaltys contra o Benfica. A minha TV deve ser diferente pois o que vejo é um toque da bola no peito de Luisão e um lance casual de Simão com o braço imóvel e em posição natural. Há muita gente mal habituada…
Isso incomoda-me? Claro que sim! Tudo aquilo que não seja a luta pela honestidade de uma competição – e honestidade intelectual das discussões, também – deixa-me frustrado e completamente descrente nos valores desta sociedade desportiva.
O que é certo é que o Benfica marca quatro golos em 90 minutos e dois deles são irregulares… o resultado final acaba por espelhar a Verdade Desportiva do jogo, mas mesmo assim questiono-me acerca do anedótico cartão amarelo que “apagou” um Manú esforçadíssimo, apenas 7 minutos depois de entrar em campo, num lance onde há uma simulação do mais grosseiro possível! Como é exequível ter um descaramento destes? Como é possível o jornalista SportTV afirmar que o golo claramente limpo de Katsouranis é consumado de forma ilegal?
Já ouvi rumores de dois penaltys contra o Benfica. A minha TV deve ser diferente pois o que vejo é um toque da bola no peito de Luisão e um lance casual de Simão com o braço imóvel e em posição natural. Há muita gente mal habituada…
Mas voltando ao jogo, quero ainda destacar a prestação dos homens mais decisivos da partida. Quim defendeu, brilhantemente, tudo o que havia, de muito, para defender – confesso que gosto da forma como soca os cruzamentos não correndo riscos, mas admito que isto enerve alguns adeptos – Ricardo Rocha e Luisão venceram inúmeros duelos continuando em grande evidência, e Simão foi um capitão fundamental… apesar de discordar solenemente da posição que ocupa em campo.
No entanto, e já tendo escolhido Léo como merecido MVP, quero evidenciar o trabalho de um dos meus jogadores preferidos deste Benfica: Petit. Mais recuperações de bola, mais ataques iniciados e um autêntico “pronto-socorro” na ajuda defensiva, sempre que havia qualquer coisa complicada para resolver. Sou um fã, admito, não só pelo talento que demonstra há 5 anos mas pela garra e empenho que coloca em campo. Petit foi e é fundamental neste Benfica e, apesar de agredido com duas “sapatadas” – uma no rosto e outra, por trás, no calcanhar –, nunca esmoreceu!
A bem da verdade, admito que o Benfica foi dominado na maior parte do tempo, por um adversário com um excelente fio-de-jogo e com alguns atletas muito talentosos – Dame N’Doye, Filipe Teixeira e o grande Pedro Roma evidenciaram-se mais uma vez.
Jogando em contra-ataque, nem sempre bem executado, a vitória acaba por ser mais complicada em virtude das prestações desastrosas de Nélson e de Nuno Gomes.
O #22 foi uma autêntica calamidade defensiva, com uns 90% de lances perdidos ou por deficit de colocação no terreno ou por algumas infantilidades escusadas – a forma como, num 3 para 1 à entrada da área, não assiste Manú é estupidamente irritante.
Nuno Gomes apareceu bem no estoiro à barra e na assistência para o golo anulado a Katsouranis, tendo passado completamente ao lado do jogo nos restantes 90 minutos: não ganhou uma bola decente, perdeu lances fáceis e muitas das vezes decidiu de forma errada… chutando quando devia passar, assistindo quando devia chutar, fintando quando devia cruzar, segurando quando devia passar e errando inúmeros passes. Podem pensar que é perseguição mas o #21 precisa de banco, rapidamente!
No entanto, e já tendo escolhido Léo como merecido MVP, quero evidenciar o trabalho de um dos meus jogadores preferidos deste Benfica: Petit. Mais recuperações de bola, mais ataques iniciados e um autêntico “pronto-socorro” na ajuda defensiva, sempre que havia qualquer coisa complicada para resolver. Sou um fã, admito, não só pelo talento que demonstra há 5 anos mas pela garra e empenho que coloca em campo. Petit foi e é fundamental neste Benfica e, apesar de agredido com duas “sapatadas” – uma no rosto e outra, por trás, no calcanhar –, nunca esmoreceu!
A bem da verdade, admito que o Benfica foi dominado na maior parte do tempo, por um adversário com um excelente fio-de-jogo e com alguns atletas muito talentosos – Dame N’Doye, Filipe Teixeira e o grande Pedro Roma evidenciaram-se mais uma vez.
Jogando em contra-ataque, nem sempre bem executado, a vitória acaba por ser mais complicada em virtude das prestações desastrosas de Nélson e de Nuno Gomes.
O #22 foi uma autêntica calamidade defensiva, com uns 90% de lances perdidos ou por deficit de colocação no terreno ou por algumas infantilidades escusadas – a forma como, num 3 para 1 à entrada da área, não assiste Manú é estupidamente irritante.
Nuno Gomes apareceu bem no estoiro à barra e na assistência para o golo anulado a Katsouranis, tendo passado completamente ao lado do jogo nos restantes 90 minutos: não ganhou uma bola decente, perdeu lances fáceis e muitas das vezes decidiu de forma errada… chutando quando devia passar, assistindo quando devia chutar, fintando quando devia cruzar, segurando quando devia passar e errando inúmeros passes. Podem pensar que é perseguição mas o #21 precisa de banco, rapidamente!
No que diz respeito à prestação de Fernando Santos, não há grandes novidades a esclarecer. Confesso que não gostei da saída do Miccoli – e ele também não –, mas compreendo-a devido à sua recente indisponibilidade física. Ainda assim foi delicioso aquele magnífico estoiro de primeira do #30, que bate miraculosamente num defesa.
A entrada de Rui Costa e de Manú acabaram por ser importantes, mas substituições ao minuto 89 continuo a não perceber. Espero continuar a ser surpreendido pela prestação do técnico e pela melhoria das exibições da equipa, apesar de esperar pouco… veremos!
Caros benfiquistas, vaticino uma semana complicada e cheia de "ataques" dos Dourados, e seus aliados, que aguardavam há mais de um ano que o Benfica tivesse um benefício claro de arbitragem – obviamente que não vão falar nas restantes incidências do jogo, nem do Apito Dourado, nem do gamanço de jogos anteriores mais “atléticos” – para ressuscitarem a patética Teoria do Colinho. Perguntem-lhes se houve algum jogo em que Benfica pontuou com base num erro de arbitragem e se podem dizer o mesmo dos seus clubes…
A entrada de Rui Costa e de Manú acabaram por ser importantes, mas substituições ao minuto 89 continuo a não perceber. Espero continuar a ser surpreendido pela prestação do técnico e pela melhoria das exibições da equipa, apesar de esperar pouco… veremos!
Caros benfiquistas, vaticino uma semana complicada e cheia de "ataques" dos Dourados, e seus aliados, que aguardavam há mais de um ano que o Benfica tivesse um benefício claro de arbitragem – obviamente que não vão falar nas restantes incidências do jogo, nem do Apito Dourado, nem do gamanço de jogos anteriores mais “atléticos” – para ressuscitarem a patética Teoria do Colinho. Perguntem-lhes se houve algum jogo em que Benfica pontuou com base num erro de arbitragem e se podem dizer o mesmo dos seus clubes…
O Benfica vai ao Restelo na próxima jornada, naquele que será um momento importante para ver o que vale, realmente, esta equipa. No próximo Domingo há Taça, na Luz, contra a União de Leiria. Duas vitórias que serão fundamentais para a viabilidade do projecto 2006/07.
Estamos na Luta em todas as Competições, Carrega Benfica!
Estamos na Luta em todas as Competições, Carrega Benfica!
NDR: Levando a iniciativa com humor, ninguém passou incólume à extraordinária mensagem da claque Mancha Negra que brincou com o caso que a Imprensa Nacional empolou na semana passada. "Luisão, a Queima é em Maio... aparece!" é um dos momentos mais hilariantes da jornada e uma das melhores faixas do ano.
Continuo a não entender, ou se calhar até entendo, a forma como vários treinadores de adversários do Benfica se comportam nas Conferências de Imprensa. Aprecio o trabalho de Manuel Machado mas exijo-lhe coerência quando não se indigna com o 2-1 irregular, no Dragão, e evidencia a forma como Ricardo Rocha fez golo. Há que ter seriedade e falar sobre tudo, o golo de Postiga foi apontado em fora-de-jogo e retirou um ponto à Briosa.
Analisando as incidências da partida, o golo reclamado hoje não teve influência directa no resultado. Há demasiados “Ulisses Morais” a treinar equipas da 1ª Liga, sejam honestos!
Podem ver o resumo do jogo aqui. A autora do magnífico vídeo é a bS7.
Ficha de Jogo:
15ª Jornada da Liga BWin
Continuo a não entender, ou se calhar até entendo, a forma como vários treinadores de adversários do Benfica se comportam nas Conferências de Imprensa. Aprecio o trabalho de Manuel Machado mas exijo-lhe coerência quando não se indigna com o 2-1 irregular, no Dragão, e evidencia a forma como Ricardo Rocha fez golo. Há que ter seriedade e falar sobre tudo, o golo de Postiga foi apontado em fora-de-jogo e retirou um ponto à Briosa.
Analisando as incidências da partida, o golo reclamado hoje não teve influência directa no resultado. Há demasiados “Ulisses Morais” a treinar equipas da 1ª Liga, sejam honestos!
Podem ver o resumo do jogo aqui. A autora do magnífico vídeo é a bS7.
Ficha de Jogo:
15ª Jornada da Liga BWin
Estádio Cidade de Coimbra, em Coimbra
Árbitro: Paulo Pereira (Viana do Castelo)
ACADÉMICA – Pedro Roma; Litos, Danilo (Miguel Pedro, 22 m) e Kaká; Paulo Sérgio (Nestor Alvarez, 57 m), Roberto Brum, Alexandre e Lino; Dame N’Doye (Sarmento, 72 m), Gyano e Filipe Teixeira.
SL BENFICA – Quim; Nélson, Luisão, Ricardo Rocha e Léo; Petit, Katsouranis (Rui Costa, 75 m), Simão e Karagounis (João Coimbra, 89 m); Nuno Gomes e Fabrizio Miccoli (Manú, 53 m).
Disciplina: Amarelos a Luisão (33 m), Manú (61 m) e Alexandre (75 m).
Golos: 0-1, Ricardo Rocha (2 m); 0-2, Léo (88 m).
#Fotos: AFP-Getty Images e SerBenfiquista