


Não se vão todos embora: O Santolas diz que fica! ;)
Um grande golo de Fabrizio Miccoli estancou a impressionante entrada em campo do Sporting. Sem o importantíssimo contributo de Simão Sabrosa, o jogo praticamente que terminou à hora de jogo, voltando a subsistir as tais carências físicas e psicológicas que tão bem caracterizam as equipas de Fernando Santos. O Sporting pareceu conformado com o resultado, tal como o demonstrou o treinador do Benfica ao fazer alterações tardias e insuficientes. É nisto que se tornou o Benfica 2006/07, uma equipa conformada, descrente, estourada, com reduzido "poder de fogo" e que carburou apenas com os arranques de Petit, Léo, Rui Costa e Miccoli.
O resultado final deixa tudo na mesma e confirma o 3º lugar já esperado há umas 3 semanas. Não vale a pena ter esperanças irreais, é o 3º posto que encaixa perfeitamente nesta equipa completamente descaracterizada e desmotivada. Já pararam para pensar na quantidade de jogos em que o Benfica não ganha ao intervalo, depois de entrar muito mal no jogo, onde não há substituições decentes por parte do treinador, e que acabam com um atabalhoamento generalizado nos minutos finais para ficar tudo na mesma… como a lesma? Basta lembrarmo-nos dos últimos 5 jogos – menos o da Madeira – que tudo hipotecaram e que continuam a comprovar o grave equívoco de Luís Filipe Vieira. “Ah e tal, é azar!” A Sorte dá muito trabalho e protege os audazes!
Da justiça do resultado penso que ninguém tem dúvidas, até porque houve apenas um par de defesas difíceis por parte dos dois guarda-redes. Mas o que me enerva bastante são as recorrentes más entradas em campo do Benfica. Individualmente há a destacar as grandes exibições de Léo, Petit e Fabrizio Miccoli. O pequeno lateral-esquerdo terá sido o melhor jogador em campo, demonstrando uma classe que, de longe, o eleva ao melhor jogador da Liga Portuguesa na sua posição específica. Defendeu de forma brilhante e foi dos mais esclarecidos a atacar. Petit, mesmo lesionado, fez um grande jogo e continua a confirmar-se como um dos jogadores mais importantes da última década de Benfica. O italiano foi, também, dos melhores. Marcou um belo golo, e apresentou-se como o único que fez mexer o ataque encarnado.
Pela negativa voltam a estar os verdadeiros “cancros” desta equipa. Nélson continua num posicionamento defensivo irreal, disparatando em 90% dos lances e sendo na maioria das vezes um grande handicap à forma como o Benfica defende. Continua patético no ataque, e tal situação é muito grave porque quase tudo passa pela banda direita. Estive atento às movimentações de Nuno Gomes: quatro passes para trás e três bolas ganhas de cabeça directamente para ninguém. Em 70 minutos não houve mais nada, nada de nada. É mais que ridículo, é uma vergonha… e ainda por cima o capitão. E ainda mais vergonhosa é a atitude de Fernando Santos, que nada faz e continua a assobiar para o ar. É impossível uma equipa deste nível ter dois jogadores a exibirem-se desta forma ao longo de mais de meia época. Anderson até esteve bastante bem, o que não costuma, sendo que Karagounis ficou muito longe das grandes performances desta época. Katsouranis devia descansar até ao final da época, e Rui Costa é excelente mas nunca para 90 minutos.
Tenho uma grande admiração por Pedro Henriques, que acho o melhor árbitro português com grande vantagem, mas é incrível como é perdoada a expulsão a Caneira por duas vezes – ao agarrar Miccoli de forma evidente, sendo o último defesa; depois, já com um amarelo resultado desse mesmo agarrão, ao ceifar Karagounis num perigosíssimo contra-ataque. O árbitro de Lisboa falhou noutros lances a nível técnico e até disciplinar, de um lado e do outro, mas o jogo poderia ter tido outro rumo se o vermelho tem saído do bolso aos 8 minutos. O derby até foi bem jogado e sem quezílias, não havia necessidade de comprometer de forma tão grosseira.
Continua este arrastar de final de época, que já nos pode levar a balanços. Nos jogos deste ano com equipas de nomeada, o Benfica apenas venceu em Alvalade. Há a registar duas derrotas com o Manchester United, um empate e uma derrota com Braga, Boavista, FC Porto e Espanyol. Já nem falo da humilhação em Glasgow e na Póvoa de Varzim. Ainda há quem goste “do melhor Benfica dos últimos 14 anos”? Por incrível que pareça, até há! Não vi um único lenço branco na Luz, como protesto por este conformismo incompetente. Que a luta contra os Apitos Dourados é muito difícil, todos nós sabemos – e vimo-lo ontem no Bessa – mas será que com este plantel não poderiam aparecer melhores resultados?
NDR: Resta-me repudiar os confrontos de uma das claques do Benfica com a Polícia, e esperar que todos os prevaricadores sejam julgados e punidos pelas suas atitudes. A violência não é a resposta para nada, mesmo que nos sintamos injustiçados com alguma coisa… e parece que houve carga policial sobre adeptos benfiquistas – só com os “petardeiros” é que no passa nada.
Para quem não viu, destaco este grande golo de Manuel Fernandes. Um atleta que assentava na perfeição no actual Benfica. A probabilidade deste grande jogador regressar é mínima mas confesso que me agradaria sobremaneira.
Podem ver o resumo do jogo aqui. O excelente vídeo é da bS7.
Ficha de Jogo:
27ª Jornada da Liga BWin
Estádio da Luz, em Lisboa
Árbitro: Pedro Henriques (Lisboa)
SL BENFICA – Quim; Nélson, Anderson, David Luiz e Léo; Petit (Mantorras, 80 m); Katsouranis, Rui Costa e Karagounis; Nuno Gomes (Manú, 68 m) e Fabrizio Miccoli.
SPORTING CP – Ricardo; Abel (Pereirinha, 65 m), Caneira, Polga e Tello; Miguel Veloso; João Moutinho, Romagnoli (Tonel, 87 m) e Nani; Yannick (Alecsandro, 65 m) e Liedson.
Disciplina: Amarelos a Caneira (8 m), Miccoli (38 m), Anderson (74 m) e Pereirinha (87 m).
Golos: 0-1, Liedson (2 m); 1-1, Miccoli (23 m).
#Fotos: SerBenfiquista
#adicionado a Crónicas 06/07
#publicado em simultâneo com o Encarnados
O Benfica fechou as portas ao Futebol, e duvido que ganhe mais algum jogo até ao final desta penosa época. Felizmente que o Belenenses já se encontra a mais de uma dezena de pontos, apesar de em grande forma, o que impossibilita que o 3º lugar mude de dono até à 30ª jornada. A equipa arrasta-se cada vez mais, está sem soluções práticas, e não tem capacidade física e mental para conseguir jogar um futebol que garanta golos… e muito menos vitórias. É uma pena não poder já acabar com isto, com este estrebuchar de algo que está muito perto do fim. Acabe-se já com o escusado sofrimento deste “feto” e assuma-se, de vez, o “abortivo” 3º lugar como o “prémio” por mais uma época desastrosa a todos os níveis! Confesso que era o meu desejo, há outras modalidades onde estou mais empenhado e onde confio integralmente nos técnicos que comandam essas equipas.
Mas nada disto é surpreendente, as equipas de Fernando Santos são assim... perdedoras, e são-no nos momentos que decidem o seu destino. Acreditem que não esperava uma vitória frente ao Braga, não só porque é uma excelente equipa – apesar de ter um jogo fundamental na 5ª feira, o que se reflectiu no onze titular – mas principalmente por tudo o que está inerente ao actual estado do Futebol do Benfica. Não só é doloroso assistir aos jogos, como também acaba por sê-lo ao tentar escrever alguma coisa sobre o que se passou em campo. Há um treinador que, inclusivamente, vai enxovalhando nas Conferências de Imprensa os jogadores da sua própria equipa – o Gordo, o Tanso, o Suplente de Ocasião, o Coxo… enfim! Também já há escassez de motivação, parece-me evidente, e também é aí que se vê que rareiam os verdadeiros gestores humanos na equipa técnica. Claro que também não se pode pedir muito mais a Nandinhos, Rosários e Justinos. Falta um Álvaro Magalhães, antes quebrar que torcer!
A nível individual só me apetece elogiar David Luiz, apesar de Petit e Karagounis também terem feito um bom jogo. O jovem brasileiro parece ser, no momento, o jogador com mais lucidez e com melhores índices físicos da equipa – com muito menos minutos nas pernas, também é verdade. É impressionante a forma como sai a jogar, lembrando o Carlos Mozer dos bons velhos tempos. No entanto, tem de melhorar a abordagem aos lances aéreos, pois continua a abusar em demasia do jogo faltoso. Mas, aos 19 anos e tendo larga margem de progressão, pode vir a fazer carreira de águia ao peito. Derlei mete nojo, pura e simplesmente. É um patético empecilho e continua a ser um atentado à história do Benfica. Livrem-se de um negócio à Marcel, tenham vergonha na cara. Para quê, continuam a vir para a Luz, tipos com a história deste?
Positiva, ainda, a entrada em campo de Manú, invariavelmente já muito tarde para resultar nalguma coisa de produtivo. Gosto de velocidade, Manú é a velocidade em estado puro...
Boa arbitragem de João Ferreira, apesar de um ou outro erro de menor importância, talvez a melhor desta época na Luz. O árbitro de Setúbal errou nalgumas "faltinhas" a meio campo, e nalguns lançamentos, mas não há lances que tenham desvirtuado a Verdade Desportiva. Seria bom que fosse assim em todos os jogos, já não pedia mais! Apesar de haver um lance onde há um pequeno toque em Simão, já dentro da área, não há qualquer penalty a favor do Benfica. Foi precisamente por ter havido o pequeno toque, e porque o jogador do Benfica escorrega, que não foi mostrado o cartão amarelo por simulação. O único erro grave foi ter poupado o cartão vermelho a uma agressão bárbara de Diego ao “caceteiro” Petit. Ai, o próprio vermelho seria pouco para tão vil comportamento! É incrível como João Ferreira expulsa Manú no Bessa, num lance duro mas onde nem há contacto, e não actua após esta barbaridade.
Terá faltado, também, um ou outro amarelo para ambos os lados. João Pinto – o grande ex-capitão, por quem continuo a nutrir grande admiração, apesar de tudo –, e o próprio David Luiz, são os casos mais gritantes. Trabalho perfeito dos árbitros auxiliares, o golo anulado a Anderson é mais que óbvio.
Acho incrível como é possível não haver uma reacção dos adeptos que se deslocaram para ver o jogo! Apenas hoje vimos um vacilante lenço branco, de alguém que mesmo assim não me pareceu muito preocupado com os 5 jogos consecutivos sem vitórias. 5 jogos que destruíram qualquer hipótese que havia de levar para casa um troféu. Então, e agora? Vai continuar esta pasmaceira, este arrastar da equipa e adeptos, ou a Direcção toma medidas no sentido de vitalizar Abril e Maio? Porque não Chalana, ou Rui Costa como treinador-jogador, até ao final do ano? Não me parece que fariam pior do que a best…er… treinador que lá está no momento. E sempre seriam benfiquistas sem espinha dobrável, se é que percebem o que quero dizer…
NDR: Não posso deixar de falar na publicação de novos escândalos, sempre com os mesmos como protagonistas. Não sei mais o que possa dizer, as vergonhosas evidências não deixam descansado qualquer adepto honesto, independentemente do clube que apoia. Que mais é preciso para que os corruptos sejam punidos? Que mais é preciso para deixarmos de andar a cantar e rir neste país sem leis? Enquanto ninguém faz nada, um clube aproveita as fragilidades dos adversários para se ir enchendo de títulos, baseando a sua recente história na mentira, na corrupção e na violência. Basta, estamos todos fartos desta impunidade que não olha a meios para vencer. Sim, é mesmo “contra tudo e contra todos”… até quando?
Assim que houver resumos do jogo publico o link do vídeo.
Ficha de Jogo:
25ª Jornada da Liga BWin
Estádio da Luz, em Lisboa
Árbitro: João Ferreira (Setúbal)
SL BENFICA – Quim; Nélson (Manú, 85 m), David Luiz, Anderson e Léo (Mantorras, ao int.); Karagounis, Petit, Katsouranis e Rui Costa; Simão e Nuno Gomes (Derlei, 67 m).
SPORTING BRAGA – Paulo Santos; Pedro Costa (Luís Filipe, 61 m), Paulo Jorge, Frechaut e Carlos Fernandes; João Pinto (Andrade, 77 m), Vandinho e Castanheira; Davide, Chmiest (Diego, 65 m) e Cesinha.
Disciplina: Amarelos a Carlos Fernandes (29 m), Léo (38 m), Pedro Costa (53 m), Paulo Santos (58 m), Karagounis (68 m), Rui Costa (69 m), Diego (88 m) e Petit (88 m).
#Fotos: AFP-Getty Images
#adicionado a Crónicas 06/07
#publicado em simultâneo com o Encarnados
#Fotos: AFP-Getty Images
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#publicado em simultâneo com o Encarnados
Comprova-se que o Benfica já rebentou fisicamente, maioritariamente devido a uma gestão de plantel que nunca existiu. Nunca, desde o início da época! Chegam os momentos decisivos e faz-nos recordar a época 2003/04, onde Fernando Santos perdeu o título e o 2º lugar, nas últimas 5 jornadas, não só devido ao cansaço mas também, obviamente, à azelhice que o caracteriza. O empate com o Beira-Mar acaba por ser um mal menor mas, na realidade, o campeonato deverá ter ficado na cidade de uma equipa que conquistou apenas duas vitórias em 24 jogos, e que irá, muito provavelmente, descer de Divisão. Mais patético que o Benfica de Aveiro, consegue ser o seu “treinador”, que impossibilitou que se chegasse a esta altura com, pelo menos, 14/15 jogadores com capacidade para jogador futebol.
Confirma-se, claramente, que contratar Fernando Santos foi o mais grave erro desta Direcção. Mas será positivo que se consigam abrir os olhos e que Nandinho não cumpra, em quaisquer circunstâncias, o restante contrato. Se assim não for, a próxima época também já estará comprometida. Nada disto é surpreendente, surpreendente seria se Fernando Santos provasse o contrário à esmagadora maioria das pessoas que se indignaram com esta opção, naquele fatídico dia em que foi apresentado.
A revolta de Rui Costa com um tal de Rosário, que ninguém conhece de lado nenhum mas enverga o símbolo do Benfica no peito, é a prova que já nem o líder do grupo tolera esta cambada de incompetentes que constituem a equipa técnica do Sport Lisboa e Benfica – excluindo Chalana, claro, que é da casa. Rui Costa tem razão? Evidentemente! Não é este o Benfica que ele deixou há 12 anos atrás. Este não é o Benfica de Rui Costa, nem o meu… nem o de um benfiquista a sério!
Como se pode compreender, depois da pior exibição da época, não há grande margem para construir uma crónica decente. Não houve futebol de qualidade, ninguém de vermelho jogou nada de especial, e o resultado destruiu a ínfima hipótese que havia para conseguir atingir o 1º lugar. Poder-se-ia, talvez, falar de um golo mal anulado logo no primeiro minuto, e em 3 foras-de-jogo mal tirados logo de seguida que impediram o avassalador início de jogo, mas isso não é nada de novo. Estranho seria se houvesse a possibilidade de golear com 4 golos irregulares… como alguns conseguiram! Há alguns erros de arbitragem que beneficiaram o Benfica, parece-me claro, mas quanto ao tardio penalty parece-me evidente à primeira vista... forçado após a 2ª repetição. Mas lições de moral sobre arbitragem não as admito de quem apoia um clube que há anos se enche de títulos corrompendo árbitros e, até, adversários. Haja paciência para os aturar, a minha já esgotou há muito tempo.
Porventura, o tal cansaço que todos vemos e, as surreais actuações de Nélson e de Anderson, diminuem ainda mais quaisquer hipóteses de formar uma equipa com estofo para silverware. Mas não vale a pena criticar exaustivamente e de forma individualizada a actuação do Benfica, até porque há jogadores que já mostraram capacidade e que estiveram próximos da nulidade. Sempre pensei que se fariam algumas alterações à equipa, dando minutos a Miguelito ou a Manú, infelizmente continua tudo na mesma. Quero deixar um espaço, apesar de tudo, para elogiar a humildade e o carácter de Pedro Mantorras, que consegue ser decisivo em poucos minutos, apesar de continuar a ser preterido por uma inutilidade brasileira que aufere 100 mil €/mês. Explicações para tal injustiça eu sei quais são, mas não as quero dissecar aqui. Guardo-as para mim e, acreditem, envergonho-me com elas!
A única nota positiva desta 24ª jornada do Benfica acaba por ser a presença de público em Aveiro, foram quase 30 mil pessoas no Mário Duarte. É motivo para que a Direcção medite se será este o caminho merecido para estes milhares de benfiquistas que se deslocam para ver o clube, que se fazem sócios em massa e que, com orgulho vão dizendo que são benfiquistas. Para adeptos ambiciosos é imperativo haver uma Direcção que não o seja apenas em palavras, mas essencialmente em actos. Essa ambição de que falo deve ser tida em conta no momento em que se fazem contratações de jogadores, no momento em que se deixam sair alguns de forma inexplicável e, principalmente, no momento em que se quer poupar no salário de técnicos, optando pelos baratinhos mas concluindo que, tal como diz Scolari, “os caros são os ruins”!
Aguardo com expectativa o que vai acontecer na 5ª feira, com o Espanyol, sabendo que será muito difícil, com o actual estado das coisas, o Benfica conseguir mais do que uma Meia-Final da UEFA. A campanha europeia acaba por ser bastante interessante, se correr como é esperado, mas não poderá confundir o balanço que se pode fazer da época. Acredito que ainda haja pessoal que acredita num final feliz internamente, confesso que me sinto melhor com a minha consciência ao não tentar iludir-me… para não ter uma desilusão maior! O Campeão deve estar encontrado – e para aqueles lados os parabéns é algo que nunca vão ouvir/ler da minha parte, por tudo o que se sabe e lamenta há tantos anos –, mas vamos ver se ainda há capacidade para segurar o 2º lugar. Escandaloso seria perdê-lo, em plena Luz, com o rival lisboeta. Apesar da espectacular forma do Sporting, espero que, ao menos isso, ainda esteja ao alcance deste Benfica 2006/07.
NDR: Também poderia dizer qualquer coisa sobre as declarações de Paco Soler, treinador do Beira-Mar. Infelizmente não me lembro se disse alguma coisa aquando de outro jogo em que foi expoliado em vários golos, e portanto não dá para comparar se, de facto, tem alguma coerência. Se é que percebem o que estou a dizer...
É imperativo, ainda, indignar-mo-nos com a vergonhosa capa do jornal O Jogo, de hoje. A prova insufismável que o juramento de isenção e honestidade, feito pelos seus jornalístas, é uma falácia.
Podem ver o resumo do jogo aqui. O excelente vídeo é a bS7.
Ficha de Jogo:
24ª Jornada da Liga BWin
Estádio Mário Duarte, em Aveiro
Árbitro: Lucílio Baptista (Setúbal)
BEIRA-MAR – Eduardo; Ricardo, Devic, Alcaraz e Tininho; Diakité, Luciano Ratinho (Matheus, 77 m), André Leão (Emerson, 42 m) e Rui Lima; Artur (Reginaldo, 88 m) e Delibasic.
SL BENFICA – Quim; Nélson, David Luiz, Anderson (Derlei, 65 m) e Léo; Petit; Katsouranis, Karagounis (Rui Costa, ao int.) e Simão; Nuno Gomes (Mantorras, 79 m) e Fabrizio Miccoli.
Disciplina: Amarelos a Ricardo (18 m), Delibasic (29 m), André Leão (34 m), Luciano Ratinho (39 m), Devic (49 m), Nuno Gomes (71 m) e Emerson (72 m).
Golos: 1-0, Luciano Ratinho (24 m); 1-1, Mantorras (83 m); 2-1, Delibasic (87 m); 2-2, Simão (90+3 m, de g.p.).
#Fotos: Reuters e AFP-Getty Images
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#publicado em simultâneo com o Encarnados
Ficha de Jogo:
1ª Mão dos Quartos-de-Final da Taça UEFA
Estádio Olímpico de Montjuic, em Barcelona
Árbitro: Eric Braanhaar (Holanda)
RCD ESPANYOL – Gorka; Zabaleta (Delacruz, 68 m), Torrejón, Jarque e Chica; Ivan De la Peña e Moisés; Rufete (Ito, 78 m), Luis Garcia e Riera; Tamudo (Walter Pandiani, 52 m).
SL BENFICA – Quim; Nélson, Anderson, David Luiz e Léo; Petit, Karagounis e João Coimbra (Rui Costa, 36 m); Derlei (Fabrizio Miccoli, 56 m), Nuno Gomes e Simão.
Disciplina: Amarelos a Anderson (4 m), Zabaleta (25 m), Simão (37 m) e Riera (64 m).
Golos: 1-0, Tamudo (15 m); 2-0, Nélson (33 m, na p.b.); 3-0, Pandiani (58 m); 3-1, Nuno Gomes (63 m); 3-2, Simão (65 m).
#Fotos: AFP-Getty Images
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#Fotos: InterContinental-Cup.com
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A confiança dos adeptos era grande, o ambiente de estádio cheio era demolidor e as prestações em casa desta época – apenas uma derrota com o poderosíssimo Manchester United – davam ideia que seria muito difícil o Benfica não entrar na 24ª jornada na liderança, depois de uma recuperação de 10 pontos em 10 jogos. Mas num mau jogo de futebol, o Benfica perdeu a oportunidade de se adiantar no topo da Liga. O resultado acaba por ser justo em virtude de uma péssima 1ª parte do Benfica e de uma péssima 2ª parte do FC Porto. Mesmo assim houve melhor prestação do Benfica no 2º tempo do que aquela rubricada pelo adversário no período anterior ao intervalo. Portanto, a haver um real vencedor, só poderia ser a equipa da casa.
A semana foi preocupante em termos de desgaste dos atletas internacionais e face ao pouco tempo de treino de conjunto não houve, e bem, grandes alterações na equipa inicial. Fernando Santos terá escolhido o 11 mais forte que é possível apresentar, com a fundamental ausência de Luisão. E o #4 faz tanta falta neste Benfica 2006/07!
Sendo assim, surgiu o natural 4-4-2 losango com a escolha óbvia de um recuperado Quim para baliza, Léo e Nélson como laterais, sendo David Luiz e Anderson a dupla de centrais. No meio campo surgiu Petit como homem mais recuado, Katsouranis regressou de castigo e apresentou-se como interior-direito, Karagounis como interior-esquerdo e Simão no apoio aos avançados Nuno Gomes e Fabrizio Miccoli
No banco despontava grande poder de fogo, com Derlei, Mantorras e fundamentalmente, Rui Costa.
Dar de Avanço, Mais uma Vez
São já vários os jogos em que o Benfica não se apresenta homogéneo durante toda a partida, e mais uma vez a equipa protagonizou uma 1ª parte simplesmente má. Aliás, muito má, mesmo! A entrada do FC Porto foi personalizada e, aproveitando-se de um inexplicável temor, apatia e nervosismo do Benfica, conseguiu controlar o jogo durante 45 minutos. É possível que o desgaste da equipa durante esta época tenha contribuído para o surgimento de inúmeras dificuldades em assentar o seu jogo, e aí Fernando Santos tem todas as responsabilidades pelo facto de ainda não ter conseguido fazer uma gestão do plantel minimamente aceitável.
Os visitantes foram mais fortes, dominaram e construíram 2 lances de golo eminente onde se poderiam ter adiantado no marcador. Quim, de forma brilhante, evitou o golo de Adriano nessas duas situações mas acaba por ser mal batido na 3ª grande oportunidade de golo do FC Porto. É um lance de bola parada, aos 41 minutos – talvez, desta vez, Jesualdo Ferreira já não diga: “Ah, e tal, foi num lance de bola parada” –, onde Anderson falha a marcação de forma clamorosa e deixa Pepe completamente sozinho e livre para cabecear. Precisamente o mesmo Pepe que, durante a semana, viu perdoado um sumaríssimo por entrada duríssima sobre Yannick Djaló, na anterior jornada. São situações destas que acabam por ser decisivas num Campeonato!
Durante toda essa primeira parte, há apenas 3 lances do Benfica que podem ter algum realce. Duas jogadas individuais de Miccoli e Nelson, que fintam 2 adversários mas não dão seguimento adequado, e um livre de Petit que não dá golo, na recarga, por alguns centímetros. Muito pouco para quem queria vencer e liderar a Liga. Exigia-se nova atitude e, talvez, até uma mudança na constituição da equipa.
Na segunda parte tudo mudou, e a entrada em campo de Rui Costa assume importância vital para que tal suceda. O #10 ainda é um jogador fenomenal e conseguiu acrescentar fluidez e acerto de passe à equipa. Precisamente aquilo que era necessário, principalmente porque Katsouranis foi uma peça a menos já que esteve completamente ausente da partida devido a uma deplorável condição física.
Assim, o Benfica passou a controlar os acontecimentos conseguindo aproveitar de forma evidente o acanhamento do FC Porto. É certo que o atabalhoamento foi a nota dominante nos minutos iniciais – e quando se viu que o golo não aparecia o nervosismo começou a imperar nos adeptos e na própria equipa –, mas há que dizer que o futebol foi agradável e até pode haver um pequeno sentimento de injustiça pelo facto de só ter entrado um golo na baliza de Hélton.
Hélton e Pepe foram, mesmo, os principais responsáveis por manter inviolável a baliza do FC Porto. O guarda-redes internacional brasileiro fez defesas de alto nível a remates de Nuno Gomes aos 48 minutos, de Miccoli aos 55 minutos. É precisamente o italiano que falha dois golos perto da marca de penalty, quando tinha tudo para rematar forte e colocado. Um saiu reflectido e o outro nem chegou a existir porque o pontapé saiu na atmosfera. Já próximo do fim, surge o golo do Benfica num lance onde a felicidade bateu às portas de quem a procurou durante tanto tempo. O livre é de Simão, David Luiz mete a bola no poste e, perante um Hélton passivo, é Lucho que a coloca na própria baliza. 1-1, com 7 minutos para os 90. Tudo em aberto, portanto!
O massacre acentuou-se ainda mais com a tardia alteração processada por Fernando Santos e só um Hélton inspirado impediu a derrota do FC Porto, tal como já tinha acontecido no Dragão. Foram 2 lances de grande espectáculo, protagonizados por Mantorras num soberbo cabeceamento e por Derlei numa espantosa bicicleta, que infelizmente o keeper sacudiu e o jogo terminaria com Rentería a ter a oportunidade de colocar no marcador uma grande injustiça. Terminou tudo empatado e mantém-se tudo na mesma na tabela.
Tudo Bom, Kara?
Apesar de David Luiz ter feito mais uma grande exibição – pecando, apesar de tudo, no recorrente jogo faltoso na disputa aérea – quero destacar Karagounis como o melhor em campo. Perante a entrada de Rui Costa ao intervalo fiquei algo preocupado em saber qual seria a opção de Fernando Santos. Preocupado porque temi que fosse o #26, que já era o melhor do Benfica, a sair de campo… algo que felizmente não sucedeu. Muita classe no grego, que na primeira parte terá sido dos poucos a ter o discernimento para tentar fazer subir o Benfica no terreno. Susteve o nível no 2º tempo mantendo-se sempre presente no desenvolvimento ofensivo. Rematou com perigo, ganhou várias faltas naquele seu jeito exímio de esconder a bola e, após lance individual brilhante, colocou a bola na cabeça de Mantorras para uma finalização de grande espectáculo. Karagounis está a fazer uma grande época, tem sido fundamental na equipa.
O central Anderson voltou a fazer um mau jogo e, mais uma vez, está ligado directamente a um golo do adversário. Menos faltoso que o costume, é verdade, mas continua trapalhão nas marcações individuais. A forma como é completamente ultrapassado por Pepe no 0-1, quase que desistindo do lance, é inadmissível em alta-competição. Deverá ser ele a sair do 11 inicial assim que Luisão esteja fisicamente recuperado. Depois de mais um bom jogo de Ricardo Rocha pelo Tottenham o que mais podemos dizer?
Notas muito positivas, também, para a classe de Petit mesmo a jogar com dores, para forma como Nélson defendeu, para a 2ª parte de Léo no capítulo ofensivo, e para a entrada de Rui Costa na partida. Entrada essa que mobilizou e catapultou o Benfica para uma melhor exibição. Aliás, todas as alterações processadas por Fernando Santos foram importantes no avolumar da manobra de ataque do Benfica, pena que as entradas de Derlei e, principalmente, de Mantorras tenham sido feitas tão tardiamente. Mas aí já estamos habituados…
Fabrizio Miccoli e Simão muito escondidos, esperava mais. Esperava muito mais!
Erros sem Influência Directa
Muito se falou sobre Pedro Proença mas, felizmente, a sua arbitragem não teve qualquer influência no resultado. Obviamente que cometeu erros, e foram bastantes, mas não há a assinalar lances capitais mal ajuizados. Isso é sempre positivo! A sua maior pecha esteve em tolerar o constante anti-jogo do FC Porto a partir da hora de jogo – começou com um lance, aos 61 minutos, em que Adriano fica 1 minuto e meio no chão sem que tenha havido qualquer contacto. Depois queria entrar de imediato num sprint de 50 metros fora de campo, claro que isso não foi possível!
Considerando que a madrugadora tesourada de Bruno Alves sobre Simão é apenas para amarelo – porque já vi uma expulsão de Manu, no Bessa, por algo muito menos grave e em que nem sequer há contacto –, há que evidenciar que ficaram 3 amarelos por mostrar: o primeiro a Simão, logo aos 3 minutos, por uma entrada dura e fora de tempo; o segundo por um “pisão” de Quaresma a Karagounis, aos 25 minutos, num lance onde nem sequer foi assinalada falta – Vítor Vieira viu o vermelho directo, em Alvalade, por um lance mais ou menos parecido; e o terceiro, no 1º minuto da 2ª parte, numa entrada a pés juntos de Fucile sobre Nélson.
Fico na dúvida se há uma agressão com o cotovelo, de Jorginho a Petit aos 32 minutos, porque a SportTV deu apenas uma repetição onde só se vê o movimento do braço do brasileiro e Petit a queixar-se de ter sido agredido. Não posso, portanto, confirmar se aconteceu o que parece ter acontecido.
E depois há outros pequenos lances em que não há falta do ataque do Benfica, e muitos desses lances foram enervantes porque são no final do jogo e retiraram a possibilidade de dar sequência a ataques. Por exemplo, não há falta de Karagounis sobre Adriano, aos 30 minutos, e o livre lateral torna-se bem perigoso. Tal como também não existem as faltas sobre Pepe de Miccoli, na área aos 79 minutos, ou de Mantorras, na lateral aos 89 minutos. Pepe, neste último lance, ainda ficou a pedir amarelo para o #9 do Benfica. Situação que, como já estamos habituados, nunca tem a devida punição quando se refere a jogadores vestidos de azul e branco. Não é, Katsouranis?
Referir ainda que o amarelo mostrado a Petit, sendo bem mostrado, vem na sequência de uma jogada onde há um pé-em-riste de Bruno Alves mesmo à entrada da área do FC Porto. A rábula na entrada em campo de Marek Cech também me parece ridícula, porque quem decide é o árbitro e os jogadores têm de se habituar a não protestar. Pedir penalty no lance de uma possível mão de Quaresma não faz qualquer sentido, até porque descortinar o contacto é muito difícil. Mas o que mais me irrita é ver um jogador do Benfica de braço no ar em vez de continuar a jogada. Isso acho patético!
Já ouvi falar num possível penalty de Anderson sobre Pepe, algo que é absolutamente ridículo. As faltas só podem ser marcadas se a bola já estiver em jogo, portanto, ou não se sabem as regras – o que não me surpreende – ou tenta-se enganar as pessoas subvertendo essas mesmas regras. Podem escolher qual é a situação!
Nada a dizer no lance do golo de Pepe. Pedro Proença foi, e bem, avisar Anderson que não podia agarrar o adversário. Cabia ao central do Benfica conseguir marcá-lo sem recorrer ao jogo faltoso. Pelos vistos é algo que Anderson não consegue fazer nos últimos tempos. Bom trabalho dos fiscais de linha, todos os lances de fora-de-jogo me pareceram bem assinalados. Também houve poucos, é certo.
7 Finais, que não sejam 7 Pecados Capitais
Este resultado é de difícil gestão, não é só por ter uma imedível paixão pelo Benfica, mas também porque guardo um ódio visceral a tudo o que o FC Porto representa. E amar um clube não quer dizer que se tenha de odiar o rival, muito pelo contrário, até porque tenho um saudável respeito competitivo pelo Sporting. A rivalidade salutar advém quando sentimos que o adversário luta com as mesmas armas e fá-lo de forma minimamente honesta.
Obviamente que não é o caso do FC Porto, há 25 anos que é assim. A falta de educação cívica, a provocação insultuosa, a sucessiva violência dentro e fora de campo, o provincianismo bacoco, a corrupção dos árbitros, a desonestidade e ilegalidade puras, as gozações libertinas com os rivais, os conluios de altas patentes, a brejeirice instalada, as acusações alarves e anedóticas de benefícios quando são os próprios que vêem o seu clube metido em tudo quanto é desvirtuação de competições, a desfaçatez, a infantilidade, a sobranceria de quem ganha muito mas não admite que o faz de forma ilegal… tudo aquilo que vai contra a pessoa honesta e idónea que quero ser todos os dias. E que sou, que sempre fui.
Confesso que nem sempre tive esse estigma, já fui daqueles que acreditavam na Verdade Desportiva, naquelas célebres vitórias esmagadoras que deram início a Pentas. E, podem crer, envergonho-me disso. Agradeço imenso ao meu pai, pelas suas conversas, e a dois tipos dos inenarráveis SD que me agrediram barbara e inesquecivelmente num União Leiria-FC Porto – tinha eu 14 anos e um cachecol do Benfica ao pescoço –, por me terem aberto os olhos. Felizmente foram a tempo, o meu pai ainda me atira isso à cara de vez em quando. Porra, quanto ingénuo era eu! Mas a minha paixão é o Benfica, uma das minhas razões de viver.
Com este resultado o título continua em aberto e, apesar do índice de esperança ter baixado consideravelmente, há mais 7 confrontos decisivos onde é obrigatório ganhar. Se o Benfica vencer todos os restantes jogos tenho a certeza que será Campeão Nacional, tem a palavra o conhecido derrotismo de Fernando Santos… e os ”Douradinhos”!
NDR: Nota de relevo, também, para os animais que vieram representar o FC Porto nas bancadas e que, mesmo com mulheres e crianças a serem atingidas, foram atirando petardos para a assistência durante todo o jogo. Como vitórias ao petardo só acontecem noutras modalidades, o que conseguiram ganhar foi apenas uma longa estadia na Esquadra de Polícia. Dizer que há responsabilidade do Benfica na situação é semelhante a insinuar que uma rapariga que tenha sido violada teve culpa do sucedido e que deve ser obrigada a não voltar a usar tops justos e sais curtas. É portanto, patético! O civismo não se deve impor, deve-se exigir, mas infelizmente os adeptos do FC Porto já nos têm habituado a cenas indignas – e eu, como revelei anteriormente, também já as senti na pele – nestas últimas décadas. Este episódio é mais um para se juntar às agressões na Avenida dos Aliados em 2005, entre tantas outras coisas.
Esperamos para ver se a Liga pretende fazer cumprir os regulamentos internos, e da própria UEFA, e interdita o Estádio do Dragão – relembrar que o Feyenoord foi afastado da Taça UEFA como consequência de comportamentos hostis por parte de uma das suas claques. Será inadmissível nada ser feito perante tamanha violência, com algumas pessoas feridas a serem evacuadas e pais com crianças a abandonarem o recinto.
Não sei se o Domingos Amaral veio aqui, o que será muito pouco provável, mas acho engraçada a coincidência de também ter falado em mini-saias. Destaco mais um grande texto, de alguém que já nos habituou a opiniões lúcidas e acertadas. Podem ver tudo aqui. Não percam, também, o relato de quem lá esteve e viu. Este post do Antitripa deve ser divulgado.
Podem ver o resumo do jogo aqui. O vídeo é um trabalho do Bakero, do fantástico Memória Gloriosa.
Ficha de Jogo:
23ª Jornada da Liga BWin
Estádio da Luz, em Lisboa
Árbitro: Pedro Proença (Lisboa)
SL BENFICA – Quim; Nélson, David Luiz, Anderson e Léo; Petit; Katsouranis (Rui Costa, ao int.), Simão e Karagounis; Fabrizio Miccoli (Mantorras, 85 m) e Nuno Gomes (Derlei, 70 m).
FC PORTO – Helton; Bosingwa, Pepe, Bruno Alves e Jorge Fucile; Paulo Assunção; Lucho Gonzalez, Raul Meireles (Marek Cech, 60 m) e Jorginho (Rentería, 74 m); Ricardo Quaresma (Anderson, 90 m) e Adriano.
Disciplina: Amarelos a Bruno Alves (3 m), Jorginho (37 m), Petit (53 m), Raul Meireles (58 m), Lucho Gonzalez (60 m), Karagounis (85 m), Quaresma (87 m) e Marek Cech (90+4 m).
Golos: 0-1, Pepe (41 m); 1-1, Lucho Gonzalez (83 m, na p.b.).
#Fotos: AFP-Getty Images, SerBenfiquista, Site Oficial e Reuters
#adicionado a Crónicas 06/07
#publicado em simultâneo com o Encarnados