Surpreendidos? Só se não têm acompanhado o Benfica com regularidade, desde que Luís Filipe Vieira escolheu Fernando Santos para tomar conta da equipa. Dando seguimento às péssimas exibições durante a pré-época – em todos os jogos, sem excepção, houve sinais de que a equipa é muito mais fraca que a do ano passado –, o Benfica entrou no Bessa sem um plano de jogo. É verdade que, nos primeiros 20 minutos, o Benfica foi “mandão”e remeteu o recém-promovido Leixões para o seu reduto. Mas foi sol de pouca dura, já que o Leixões foi melhor durante a maior parte do jogo e o empate foi garantido por um Quim inspirado. Os mesmos sintomas graves mantêm-se, não havendo um jogador que assuma o papel de “produtor de transições.” O Benfica vive das bombas de Cardozo e dos passes longos de Rui Costa. É pouco, não chega… roça o miserável. E a equipa inicial de hoje, com inúmeras alterações tácticas, é qualquer coisa de inacreditável.
Não vale a pena falar muito da patetice que tem sido o planeamento da época – mais uma vez o plantel está por fechar, já com a Liga a decorrer –, nem das inúmeras e recorrentes lesões musculares, nem da saída de grandes jogadores como Simão, Karagounis, Miccoli ou Manuel Fernandes. A recorrente falta de estofo psicológico, de concentração, de motivação e de raça têm apenas um responsável: Fernando Santos. Nada disto é novidade, claro. Desde o primeiro segundo que muitos benfiquistas, onde me incluo, vaticinaram que com Fernando Santos a desgraça seria completa. E nem era assim tão difícil de adivinhar. O estigma de natural born looser, que falha nos momentos decisivos, é algo que está em simbiose com Nandinho. Sempre foi assim e sempre o será!
Não vale a pena falar muito da patetice que tem sido o planeamento da época – mais uma vez o plantel está por fechar, já com a Liga a decorrer –, nem das inúmeras e recorrentes lesões musculares, nem da saída de grandes jogadores como Simão, Karagounis, Miccoli ou Manuel Fernandes. A recorrente falta de estofo psicológico, de concentração, de motivação e de raça têm apenas um responsável: Fernando Santos. Nada disto é novidade, claro. Desde o primeiro segundo que muitos benfiquistas, onde me incluo, vaticinaram que com Fernando Santos a desgraça seria completa. E nem era assim tão difícil de adivinhar. O estigma de natural born looser, que falha nos momentos decisivos, é algo que está em simbiose com Nandinho. Sempre foi assim e sempre o será!
Mas Fernando Santos não tem culpa de ser um dos treinadores mais incompetentes da História do Benfica. Acredito que ele tenha o desejo, inequívoco, de triunfar no clube que ama. Mas, coitado, não dá para mais que um Estrela da Amadora! Agora, insistir num erro histórico, e escondê-lo com demagogia barata, pode ter consequências no futuro imediato do Benfica. Ou Luís Filipe Vieira contrata um novo treinador – sendo Camacho o meu preferido, para um contrato de 5 ou 6 anos – e nomeia um Director Desportivo que perceba, realmente, de Futebol… ou a única solução passará pela imediata marcação de eleições antecipadas. Tenho imenso respeito pelo empenho de LFV no renascer económico deste Benfica, e na luta contra a “Associação Criminosa” que é dona do Futebol Português há mais de 20 anos, mas a Gestão Desportiva não tem sido positiva. Antes pelo contrário!
Mas, voltando à partida, é caso para perguntar como é possível a ausência de um defesa-central titular acarretar tantas mudanças na estrutura da equipa. O losango, oleado no último ano, foi misteriosamente esquecido e apareceu uma espécie de 4-4-2 clássico, com dois extremos que não sabem ser extremos. Nuno Assis é um jogador banal, sem qualquer capacidade para jogar encostado à linha. Joga para os lados e para trás, lentíssimo. Há algum remate de Assis que não bata no adversário directo? Luís Filipe é, simplesmente, uma catástrofe… digo-o desde o início. O que também não compreendo é o facto de, tendo em conta a táctica, Nélson não ter sido utilizado como extremo, mantendo o #2 no lugar onde “estraga menos”. A defender são os dois muito maus, mas Nélson tem talento no ataque e teria feito muito melhor que o antigo jogador do Braga. Este meio-campo do Benfica acabou por só ter dois jogadores – Petit e Rui Costa –, o que possibilitou o controlo do jogo por parte de uma equipa formada por jogadores de II Divisão. Vergonhoso!
Mas, voltando à partida, é caso para perguntar como é possível a ausência de um defesa-central titular acarretar tantas mudanças na estrutura da equipa. O losango, oleado no último ano, foi misteriosamente esquecido e apareceu uma espécie de 4-4-2 clássico, com dois extremos que não sabem ser extremos. Nuno Assis é um jogador banal, sem qualquer capacidade para jogar encostado à linha. Joga para os lados e para trás, lentíssimo. Há algum remate de Assis que não bata no adversário directo? Luís Filipe é, simplesmente, uma catástrofe… digo-o desde o início. O que também não compreendo é o facto de, tendo em conta a táctica, Nélson não ter sido utilizado como extremo, mantendo o #2 no lugar onde “estraga menos”. A defender são os dois muito maus, mas Nélson tem talento no ataque e teria feito muito melhor que o antigo jogador do Braga. Este meio-campo do Benfica acabou por só ter dois jogadores – Petit e Rui Costa –, o que possibilitou o controlo do jogo por parte de uma equipa formada por jogadores de II Divisão. Vergonhoso!
E com tantos problemas no seio do Benfica, não faltou nova arbitragem vergonhosa de Jorge Sousa, um dos muitos árbitros arguidos do Apito Dourado. A estratégia nas primeiras jornadas é sempre assim! Falou-se muito pouco do escandaloso penalty sonegado ao Benfica – cometido por um dos muitos jogadores do FC Porto emprestados ao Leixões, sobre Nuno Assis –, imaginem o que seria se o lance fosse ao contrário.
A nível individual há a destacar a grande exibição do guarda-redes Quim – que tem mostrado o porquê de ser o titular deste Benfica, calando algumas bocas –, a regularidade de Petit – menos espectacular que noutros jogos mas com prestação segura, abrilhantada pelo golo –, e a vontade inesgotável de Rui Costa. O Maestro bem tentou mas, assim, é muito difícil. Continuo preocupado com o evidente atabalhoamento em campo de Bergessio e com a falta de oportunidades de golo dadas a Cardozo. Claro que faltam Miccoli e Simão, os salvadores de Fernando Santos, mas já se começa a época a correr atrás do prejuízo e com as mesmas reduzidas perspectivas de sucesso da temporada passada.
Do Campeonato não espero nada, como já tinha dito noutras crónicas, mas é vital garantir o apuramento para a Champions League. O ano passado foi horrível empatar em Copenhaga, mas agora confesso que, pelo que temos visto este ano, já não será mau se no dia 29 isso acontecer a este Benfiquinha de Fernando Santos. Mas, primeiro, ainda vem o Vitória de Guimarães, confronto difícil com a equipa a andar sobre brasas. Recordo que foi depois de um empate, a uma bola com este mesmo Vitória, que Artur Jorge foi demitido há 12 anos atrás. Sem comentários para as declarações finais à Nandinho.
A nível individual há a destacar a grande exibição do guarda-redes Quim – que tem mostrado o porquê de ser o titular deste Benfica, calando algumas bocas –, a regularidade de Petit – menos espectacular que noutros jogos mas com prestação segura, abrilhantada pelo golo –, e a vontade inesgotável de Rui Costa. O Maestro bem tentou mas, assim, é muito difícil. Continuo preocupado com o evidente atabalhoamento em campo de Bergessio e com a falta de oportunidades de golo dadas a Cardozo. Claro que faltam Miccoli e Simão, os salvadores de Fernando Santos, mas já se começa a época a correr atrás do prejuízo e com as mesmas reduzidas perspectivas de sucesso da temporada passada.
Do Campeonato não espero nada, como já tinha dito noutras crónicas, mas é vital garantir o apuramento para a Champions League. O ano passado foi horrível empatar em Copenhaga, mas agora confesso que, pelo que temos visto este ano, já não será mau se no dia 29 isso acontecer a este Benfiquinha de Fernando Santos. Mas, primeiro, ainda vem o Vitória de Guimarães, confronto difícil com a equipa a andar sobre brasas. Recordo que foi depois de um empate, a uma bola com este mesmo Vitória, que Artur Jorge foi demitido há 12 anos atrás. Sem comentários para as declarações finais à Nandinho.
NDR: Nova grande exibição de Geovanni, na sua bela experiência no City de Eriksson. No derby de Manchester, novo golo decisivo ao United… depois daquela noite europeia de sonho! Um grande talento, que deixou imensas saudades! Alguém tem dúvidas de que seria titular indiscutível no Benfica 2007/08? Como é possível estas coisas continuarem a acontecer no Benfica?!
Podem ver o resumo do jogo aqui. A autoria é da bS7.
Ficha do Jogo:
1ª Jornada da Liga BWin
Estádio do Bessa, no Porto
Árbitro: Jorge Sousa (AF Porto)
LEIXÕES SC: Beto; Marco Cadete, Elvis, Nuno Diogo e Ezequias; Bruno China, Pedro Cervantes (Hugo Morais, 84 m) e Paulo Machado; Jorge Gonçalves (Nwoko, 71 m), Roberto (Tales, 77 m) e Vieirinha.
SL BENFICA: Quim; Nélson, Katsouranis, David Luiz e Léo; Petit; Luís Filipe (Fábio Coentrão, 70 m), Rui Costa e Nuno Assis (Andrés Diaz, 90+2 m); Nuno Gomes (Bergessio, 55 m) e Cardozo.
Disciplina: Amarelos a Roberto (58 m), Nuno Assis (67 m) e Rui Costa (90+2 m).
Golos: 0-1, Petit (88 m); 1-1, Nwoko (90+3 m).
#Fotos: Reuters e SerBenfiquista
Ficha do Jogo:
1ª Jornada da Liga BWin
Estádio do Bessa, no Porto
Árbitro: Jorge Sousa (AF Porto)
LEIXÕES SC: Beto; Marco Cadete, Elvis, Nuno Diogo e Ezequias; Bruno China, Pedro Cervantes (Hugo Morais, 84 m) e Paulo Machado; Jorge Gonçalves (Nwoko, 71 m), Roberto (Tales, 77 m) e Vieirinha.
SL BENFICA: Quim; Nélson, Katsouranis, David Luiz e Léo; Petit; Luís Filipe (Fábio Coentrão, 70 m), Rui Costa e Nuno Assis (Andrés Diaz, 90+2 m); Nuno Gomes (Bergessio, 55 m) e Cardozo.
Disciplina: Amarelos a Roberto (58 m), Nuno Assis (67 m) e Rui Costa (90+2 m).
Golos: 0-1, Petit (88 m); 1-1, Nwoko (90+3 m).
#Fotos: Reuters e SerBenfiquista