Quase tão mau, como a saída do super-capitão Simão, é ter a confirmação oficial de que será Luís Filipe a grande aposta para a faixa direita da defesa titular do Benfica. Nada contra o indíviduo, como é óbvio, mas acho que o antigo bracarense é daquele tipo de jogadores que não têm nada onde sejam, realmente, bons - para além de ser incrivelmente mau na marcação, bem ao estilo Nélson. É de uma mediania confrangedora, e já contando com 28 anos! Não discuto a sua hipotética utilidade no plantel... mas só consigo ver vantagens óbvias na sua nacionalidade. Meto as mãos na cabeça quando vejo que é o "nosso" João Pereira a colmatar o seu lugar no Sporting Braga. Não mata mais mói um bocadinho...
Dí Maria e Andrés Diáz nunca vi mais gordos, e tenho muitas dúvidas que tenham capacidade para assumir um lugar nos 13/14 mais utilizados, de que Fernando Santos tanto gosta. Freddy Adu tem um nome brutal a nível de marketing internacional, o que é uma vantagem clara na opção de expansão do Benfica a outros mercados, mas será ele o grande substituto futebolístico de Simão? Tenho dúvidas... aliás, tenho a certeza que não será! De Luizão, que também só "ouvi falar", só me apraz dizer que é deveras incómodo ter dois jogadores, na mesma equipa, com a mesma fonética no nome e com a mesma posição em campo. Não havia outro?
Outra coisa que me preocupa é ver Nuno Assis como o substituto imediato de Simão Sabrosa - no Egipto vimos o primeiro capítulo deste filme, talvez já a repetir no Torneio do Guadiana. À primeira vista, e na minha opinião, sem o #20 e sem o bombardeiro Fabrizio Miccoli, o Benfica está incomparavelmente mais fraco que na época anterior. E ninguém se preocupa com o número bárbaro de estrangeiros contratados?