A despedida da Liga realizou-se na Mata Real. Estádio pitoresco no qual a história nos dizia que com maior ou menor facilidade, o Benfica conseguia vencer.
Mais uma vez a fé benfiquista e mais uma vez as emoções ao rubro num dia verdadeiramente decisivo para o futebol nacional. As hipóteses de conquistar o 2º lugar eram curtas mas neste clube a esperança é a última a morrer.
Depois da polémica tão lamentável quanto desnecessária que decorreu ao longo da semana – parece que lá para os lados de Alvalade, apesar dos epítetos de “nobreza”, não se percebe português a 100% – com exageros de parte a parte, esperar-se-ia uma atitude dominadora e empreendedora do treinador do Benfica. Se é tão lesto a analisar os jogos do adversário directo que também o seja no comando da equipa que treina.
Do Paços de Ferreira e de José Mota já se sabe que se espera. Muita vontade, profissionalismo e acima de tudo lealdade e desportivismo. Não me lembro de ver uma das equipas deste treinador fazer anti-jogo primário ou futebol violento. É um treinador que não se amedronta e costuma deixar a sua equipa jogar o jogo pelo jogo – o que algumas vezes dá azo a resultados negativos mais avolumados. Tenho enorme consideração por José Mota não só pelo que já disse mas também porque é um treinador que não cria polémicas e não falta ao respeito a ninguém.
Depois de assistir a um verdadeiro show de futebol de contra-ataque – principalmente a 2ª parte – num recente Braga-Paços com a vitória justa dos visitantes mas tristemente desvalorizada por erros – para os dois lados – de arbitragem, estava com algum receio em ver qual a atitude dos jogadores do Benfica. Pensei que em caso de relaxamento benfiquista – o que tem sido comum neste final de época – aliado à enorme vontade de permanência na 1ª liga por parte dos locais, o Benfica não teria hipótese de trazer os 3 pontos da Capital do Móvel.
Mais uma vez a fé benfiquista e mais uma vez as emoções ao rubro num dia verdadeiramente decisivo para o futebol nacional. As hipóteses de conquistar o 2º lugar eram curtas mas neste clube a esperança é a última a morrer.
Depois da polémica tão lamentável quanto desnecessária que decorreu ao longo da semana – parece que lá para os lados de Alvalade, apesar dos epítetos de “nobreza”, não se percebe português a 100% – com exageros de parte a parte, esperar-se-ia uma atitude dominadora e empreendedora do treinador do Benfica. Se é tão lesto a analisar os jogos do adversário directo que também o seja no comando da equipa que treina.
Do Paços de Ferreira e de José Mota já se sabe que se espera. Muita vontade, profissionalismo e acima de tudo lealdade e desportivismo. Não me lembro de ver uma das equipas deste treinador fazer anti-jogo primário ou futebol violento. É um treinador que não se amedronta e costuma deixar a sua equipa jogar o jogo pelo jogo – o que algumas vezes dá azo a resultados negativos mais avolumados. Tenho enorme consideração por José Mota não só pelo que já disse mas também porque é um treinador que não cria polémicas e não falta ao respeito a ninguém.
Depois de assistir a um verdadeiro show de futebol de contra-ataque – principalmente a 2ª parte – num recente Braga-Paços com a vitória justa dos visitantes mas tristemente desvalorizada por erros – para os dois lados – de arbitragem, estava com algum receio em ver qual a atitude dos jogadores do Benfica. Pensei que em caso de relaxamento benfiquista – o que tem sido comum neste final de época – aliado à enorme vontade de permanência na 1ª liga por parte dos locais, o Benfica não teria hipótese de trazer os 3 pontos da Capital do Móvel.
Looney Koeman does it again
Ronald novamente a inventar o mais possível. Em relação ao último jogo da Liga contra o Vitória na Luz, Ronald Koeman fez apenas uma alteração na equipa inicial. Regressou ao 11 e mais de 5 meses depois: Karyaka para o lugar do desastrado Marco Ferreira. Geovanni e Laurent Robert ficaram novamente de fora da convocatória, desta vez com a agravante de Karagounis não poder dar o seu contributo à equipa por se encontrar castigado.
Portanto com a equipa limitada de opções, Koeman coloca no banco dois jogadores em más condições físicas – em virtude das recentes lesões – que nem sequer efectuaram exercícios de aquecimento durante toda a partida: Nuno Gomes e Simão. Não percebo!
Gostei da opção em Karyaka, até porque se vê facilmente que o russo é um jogador acima da média, com excelente técnica e boa visão de jogo. Sinceramente não entendo como pode ter ficado quase meia época sem sequer ir para o banco de suplentes.
Mas se em termos de opções por jogadores houve apenas uma alteração, a nível táctico houve nova mudança global. Koeman abdicou novamente dos 3 centrais, voltando a defesa habitual de 4 homens. Incompreensivelmente, e quando parecia que iria haver um meio-campo com 3 trincos – patético, contra um adversário teoricamente muito mais fraco – Koeman adapta Beto à posição de extremo-direito. Aqui, sinceramente, perdi-me ao analisar as suas intenções!
Se Beto é sofrível a trinco, como extremo ou mesmo interior-direito é pouco mais que zero. Sem velocidade, sem poder de explosão, sem capacidade de cruzamento, nada. Foi abdicar, pura e simplesmente, do ataque por aquele flanco – salvo algumas arrancadas de Ricardo Rocha.
Mas porque continua, sempre, Miccoli tão sozinho na frente? Porquê insistir, meia época, em Manduca como número 10?
Suspiro por um Benfica em 4-4-2 com dois avançados, há meses! Jogar com um avançado sozinho na frente e ainda por cima um avançado aquém em termos físicos – Miccoli, como toda a gente sabe, tem apenas 1.68 m – é limitar o desenvolvimento do ataque independentemente da qualidade sublime do italiano. Para quando Miccoli/Nuno Gomes ou Miccoli/Mantorras?
Um lance “à Benfica” em 90 minutos
Mais uma fraquíssima entrada do Benfica na partida. Sem velocidade, com o jogo mastigado e inconsequente. A disposição dos jogadores em campo comprometeu a construção dos ataques devido à enorme distância entre os sectores. O lado direito não existia em termos ofensivos e no lado esquerdo a confusão era muita com 3 jogadores – Manduca, Léo e Karyaka – a atropelarem-se uns aos outros. Miccoli continuava longe, junto aos dois centrais de 1.90 m do adversário.
O Paços defendia a todo o custo – também não havia muito para fazer – e tentava os contra-ataques, também eles insípidos.
Moretto não fez uma defesa na 1ª parte mas Pedro – substituto de Peçanha nesta recta final de Liga – também não, inclusivamente os cruzamentos nas alas eram escassos. Quando se aproximava o final do 1º tempo, na melhor jogada de todo o jogo – do Benfica, obviamente – Petit assiste primorosamente Manuel Fernandes que com um remate seco e colocado faz o 1º golo da partida. 0-1 aos 36 minutos, marca o Benfica no 1º remate à baliza!
O golo mudou muito pouco mas Karyaka poderia ter sentenciado a partida na jogada seguinte, mas atirou por cima e ao lado após cruzamento genial de Miccoli.
Não sei se ao intervalo os jogadores foram informados da vitória parcial do Sporting frente ao Braga, mas se o foram esse facto reflectiu-se na exibição do segundo tempo. O Benfica costuma fazer segundas partes de bom nível mas a deste jogo foi catastrófica – uma das piores da época.
Aos 49 minutos, numa jogada aparentemente fácil e sem perigo algum, Moretto “oferece” o golo ao angolano Edson – excelente jogador – de forma inacreditável. O guarda-redes comprometeu e nem o sol é desculpa, é um dos frangos do ano!
Confesso que só me apercebi do golo pelos festejos do Paços porque virei a cabeça do televisor por pensar que a jogada já tinha morrido.
Depois deste lance o Benfica nunca mais se encontrou e deixou uma pálida imagem em Paços de Ferreira. Apesar das entradas de Mantorras e Marco Ferreira – substituições sempre aos 60 minutos, é automático – o controlo do jogo foi totalmente do Paços e não foi inesperado o golo da reviravolta. Uma das grandes lacunas do Benfica nesta época voltou: a falta de marcação à entrada da área. Depois de um ressalto de bola, Júnior ficou sozinho e estoirou para o 2-1.
Mas foi com a saída de Miccoli aos 75 minutos que o Benfica piorou ainda mais. Marcel não conseguiu aparecer por uma única vez tendo sido de novo o italiano a ser o sacrificado. Futebol atrapalhado com alas muito fracos resulta num afunilamento do jogo, e como no meio estavam todos os jogadores do Paços não havia espaço.
Aos 49 minutos, numa jogada aparentemente fácil e sem perigo algum, Moretto “oferece” o golo ao angolano Edson – excelente jogador – de forma inacreditável. O guarda-redes comprometeu e nem o sol é desculpa, é um dos frangos do ano!
Confesso que só me apercebi do golo pelos festejos do Paços porque virei a cabeça do televisor por pensar que a jogada já tinha morrido.
Depois deste lance o Benfica nunca mais se encontrou e deixou uma pálida imagem em Paços de Ferreira. Apesar das entradas de Mantorras e Marco Ferreira – substituições sempre aos 60 minutos, é automático – o controlo do jogo foi totalmente do Paços e não foi inesperado o golo da reviravolta. Uma das grandes lacunas do Benfica nesta época voltou: a falta de marcação à entrada da área. Depois de um ressalto de bola, Júnior ficou sozinho e estoirou para o 2-1.
Mas foi com a saída de Miccoli aos 75 minutos que o Benfica piorou ainda mais. Marcel não conseguiu aparecer por uma única vez tendo sido de novo o italiano a ser o sacrificado. Futebol atrapalhado com alas muito fracos resulta num afunilamento do jogo, e como no meio estavam todos os jogadores do Paços não havia espaço.
O Benfica apenas conseguiu fazer um remate à baliza na 2ª parte – Miccoli falhou o golo – e foi quase no fim do tempo de descontos e em novo contra-ataque, com uma perda de bola comprometedora, que Júnior – novamente sem marcação à entrada da área – sentenciou o resultado com novo estoiro. Estava feito o 3-1, que castigava fortemente a equipa.
Destaco as exibições de Fabrizio Miccoli e Manuel Fernandes.
Um a um, algumas exibições boas e outras más
Foram poucos os jogadores em bom nível mas Manuel Fernandes foi dos melhores. Fez um bonito golo numa excelente jogada e uma grande primeira parte. No segundo tempo, à semelhança de toda a equipa, decresceu inacreditavelmente tendo chegado a comprometer no 3º golo do Paços – uma perda de bola infantil ao tentar fintar 2 adversários. Falhou alguns passes e não conseguiu ocupar os espaços em frente à área de Moretto da forma mais conseguida.
Tivesse mantido o nível e teria sido o melhor do Benfica.
O adaptado ponta-de-lança do Benfica é um extraordinário jogador. É penoso ver a forma como Koeman estrutura a equipa e deixa Fabrizio Miccoli completamente só, e sem qualquer apoio vindo de trás. Um atleta deste tipo tem de jogar com outro avançado no apoio. Ao não actuar desta forma e tendo em conta o sucessivo jogo directo da equipa, o #30 passa largos minutos sem tocar na bola.
Mesmo assim, Fabrizio foi, como de costume, o mais empreendedor do ataque e poderia ter feito um golo na segunda parte mas Pedro não o permitiu. Não se percebe a sua substituição quando era o único com discernimento! Para mim, o melhor em campo.
Gostei, também, de Ricardo Rocha, da dupla de centrais e de Léo.
A defesa do Benfica tem pouca responsabilidade nos golos do adversário visto serem todos resultados de disparos de fora da área – à excepção do frango de Moretto. Sendo assim Anderson e Luisão não podem ser responsabilizados pela derrota.
Estiveram os dois muito acertados e não deram veleidades no interior da área. O problema residiu na mobilidade dos avançados locais e aí, como se sabe, está a lacuna da defesa do Benfica. Obviamente que não poderão ter nota elevada em virtude do score final.
Uma nota ainda para as palavras de Luisão no final do jogo, de que gostei imenso. O brasileiro gosta imenso do Benfica e demonstra-o quer nas palavras quer nos actos. Deixou a ideia que quer ficar no clube para o ano e isso é muito positivo.
Ricardo Rocha fez um bom jogo no regresso à posição de lateral-direito. A nível defensivo não comprometeu e a nível ofensivo foi o esteio da ala-direita. Algo complicativo e indisciplinado como já não se via há bastante tempo mas conseguiu escapar à admoestação. Tem uma jogada excelente em que poderia ter feito golo num remate cruzado mas… estava fora-de-jogo! Terá feito o último jogo com a camisola do Benfica.
Nunca vi Léo jogar mal e este jogo não fugiu à regra. Imperial na defesa mas menos afoito no ataque. A indecisão das posições na ala comprometeu-lhe o jogo ofensivo pois nunca se conseguiu visualizar quem seria o seu apoio: Manduca ou Karyaka.
As palavras que ouvi no final do jogo – “Estou sempre à disposição do Benfica, sou um empregado do clube. Cada um sabe o que é melhor para si e para mim o melhor é o Benfica” – comprovam todo o seu profissionalismo e carácter. Precisamos de mais Léos!
Petit demonstra uma perda de fulgor impressionante. A época já vai longa e o capitão do Benfica – de novo, fruto das ausências – está em más condições físicas. Precisa de descanso para que se recupere para o Mundial. Ainda assim, fez um bom jogo e está no golo da equipa através de uma óptima assistência para Manuel Fernandes. Petit faz parte de um leque de 5/6 jogadores do Benfica que são, verdadeiramente, “à Benfica”.
Já não víamos actuar Karyaka desde Dezembro – antes daquela entrevista polémica – e foi com surpresa que o vi fazer uma excelente exibição. Gostei imenso da vontade que teve em mostrar serviço e se a técnica e visão de jogo estão lá, o ritmo de jogo poderia não estar. Foi dos melhores da 1ª parte mas a substituição no 2º tempo compreende-se em virtude dos muitos meses de ausência. Salvo raras excepções, o russo esteve sempre em bom nível ao serviço do Benfica. Pena que Koeman não tenha apostado nele!
Moretto, Beto e Manduca fizeram exibições muito fracas.
O guarda-redes do Benfica comprometeu seriamente a equipa dando um “perú” inacreditável e inaceitável num profissional de futebol da 1ª Liga. A desculpa com o sol poderá ser válida mas os bonés servem para quê? Fico com a ideia que poderia ter feito um pouco mais no 2º golo, já que dá a sensação que se lança à bola muito tarde. Parece, no entanto, muito tranquilo a jogar com os pés mas infelizmente são mais os jogos com falhas – algumas vergonhosas – do que as grandes exibições. Pensei que os maus momentos já estavam ultrapassados.
Um guarda-redes do Benfica tem de ser indiscutível, tem de ser um exemplo de segurança e de qualidade. Desde Preud’Homme foi sempre a descer! Porque não foi dada a hipótese de jogar a Moreira?
Beto não tem culpa de ter sido colocado numa posição absurda. O esforçado brasileiro “safa-se” a trinco mas não lhe peçam para jogar a extremo-direito! Defendeu o que pode e a nível ofensivo não existiu, deixando a equipa limitada. Na minha opinião, Beto não pode ser um jogador indiscutível numa qualquer equipa do Benfica. Por muito respeito que lhe tenha, este tipo de jogadores não podem vestir o “manto sagrado” de forma regular.
Manduca tem vindo a decair de produção a olhos vistos. Muito esforçado – ao menos isso – foi sempre inconsequente, muito pelo facto de ter sido colocado a #10. Só Koeman ainda não entendeu isso e quando na 2ª parte regressou ao lado esquerdo os níveis físicos – nunca dura mais de 60 minutos – não o deixaram fazer alguma coisa de produtivo. O brasileiro é bom jogador e para o ano com uma pré-época de bom nível espero que melhore.
E por fim os suplentes Marco Ferreira, Mantorras e Marcel.
Nada de positivo deste trio.
Marco Ferreira foi, de novo, patético. De facto, não compreendo como pode jogar no Benfica e basta ler o que escrevi sobre ele na última crónica para saber a minha opinião sobre o jogador. Fez uma série de cruzamentos desastrados quando se exigia muito melhor a um jogador profissional.
Mantorras não teve oportunidade para fazer um golo e tocou poucas vezes na bola. Destaque para uma boa jogada de costas para a baliza marcado por 2 defesas abrindo para o lado direito.
Marcel foi, mais uma vez, uma completa nulidade. Apenas 15 minutos em campo e zero lances de qualidade. A forma como foi desarmado, em frente à baliza e pronto para fazer golo, por Geraldo demonstra toda a sua actual disponibilidade para a equipa. Muito mal!
Nada de positivo deste trio.
Marco Ferreira foi, de novo, patético. De facto, não compreendo como pode jogar no Benfica e basta ler o que escrevi sobre ele na última crónica para saber a minha opinião sobre o jogador. Fez uma série de cruzamentos desastrados quando se exigia muito melhor a um jogador profissional.
Mantorras não teve oportunidade para fazer um golo e tocou poucas vezes na bola. Destaque para uma boa jogada de costas para a baliza marcado por 2 defesas abrindo para o lado direito.
Marcel foi, mais uma vez, uma completa nulidade. Apenas 15 minutos em campo e zero lances de qualidade. A forma como foi desarmado, em frente à baliza e pronto para fazer golo, por Geraldo demonstra toda a sua actual disponibilidade para a equipa. Muito mal!
Lucílio cumpriu e fez cumprir
Novo jogo fácil e nova arbitragem segura. Lucílio Baptista foi comedido nos cartões – mostrou apenas 2 e quando o vencedor já estava praticamente decidido – mas também não foi necessário actuar doutra forma.
Existiu uma ou outra entrada que poderia ter sido amarelada e que escapou mas nada que tivesse influência no resultado: amarelo perdoado a Petit por uma entrada dura sobre Paulo Sousa e um pouco antes outro amarelo perdoado, agora a um defesa do Paços que tem uma entrada dura sobre Beto – à tesourada – junto à linha lateral. Manteve o critério apesar de tudo!
Há um lance na 1ª parte – antes dos 10 minutos de jogo – em que se pediu penalty por falta sobre Ricardo Rocha. Na repetição pode-se ver que a haver falta é fora da área mas a existência da mesma é duvidosa. Neste caso a responsabilidade é do árbitro auxiliar que estava melhor colocado e nada assinalou – pareceu-me ter decidido correctamente.
Trabalho dos auxiliares bem conseguido com destaque para a análise correcta na validação do 1º golo ao Paços de Ferreira. Pelas imagens televisivas, Edson está atrás do último defesa do Benfica – parece-me Ricardo Rocha – que, ao não subir no terreno, coloca o angolano em posição regular. O corte da relva facilita o juízo.
Acabou o pesadelo
À medida que vou escrevendo esta crónica estou a ouvir a Conferência de Imprensa em pleno Estádio da Luz. Luís Filipe Vieira confirma aos jornalistas o que todos – ou quase todos – os adeptos do Benfica querem ouvir:
Ronald Koeman já não é o treinador do Benfica! Obrigado PSV!
A análise à prestação do holandês fica para mais tarde mas posso, desde já, dizer que estou muito satisfeito com a notícia. A época interna foi horrível – safam-se as duas vitórias contra o novo e justo Campeão Nacional – e fica a ideia que quer jogadores quer treinador poderiam ter feito muito mais. José Veiga é, para mim, uma peça a mais neste Benfica mas essa e outras análises globais ficarão para um post mais completo a lançar em breve.
Alguém que informe o execrável Valdemar Duarte que o Karagounis estava castigado pela Liga de Cubes por 5º amarelo – e não foi “castigado” por Koeman – e que um dos finalistas da Champions League deste ano, o Arsenal, tem o seu ponta-de-lança titular a marcar os cantos. Nada mais, nada menos do que um dos melhores jogadores do mundo: Thierry Henry. Não, o Benfica não é o único clube de estatuto europeu onde isso acontece!
A derrota em Paços de Ferreira foi vergonhosa – parabéns, no entanto, para o Paços pela manutenção e pelo jogo leal que fez – e só as descidas à Liga de Honra de Belenenses, Vitória de Guimarães e Rio Ave me alegram um pouco.
Quero dedicar esta derrota em Paços de Ferreira ao José “fomos-roubados-pelo-Benfica-mas-contra-o-Porto-não-faz-mal-e-até-meto-o-Marco-Aurélio-no-banco-para-dar-jeito” Couceiro, ao Vítor “não-há-verdade-desportiva-mas-ganhamos-jogos-com-golos-à-mãozada-e-somos-gamados-pelo-Porto-mas-não-faz-mal” Pontes e também ao Presidente do Rio Ave – já pediu desculpas aos adeptos do clube a que preside?
Uma palavra ainda para o Flávio Meireles – o da mãozinha marota, aos que fizeram o cordão humano e ameaçam agredir os jogadores da própria equipa, a todos os jogadores do Rio Ave que se manifestaram durante a semana – principalmente o Danielson e o Mora – e aos adeptos de Rio Ave, Belenenses e Vitória de Guimarães que só se queixam da arbitragem em jogos contra o Sport Lisboa e Benfica e que entoam o “SLB, SLB…Filhos da P*ta, SLB!” e o “Em cada Lampião, há um Cabr*o!”
Boa estadia na 2ª Liga, não voltem nunca mais.
Aproveito também para felicitar o regresso do Beira-Mar e do Desportivo das Aves – dois clubes bem simpáticos – ao convívio com os grandes na 1ª Liga e os Ultra Eagles, a fantástica claque do Follonica – campeão italiano e europeu de hóquei em patins – que para além de terem como símbolo uma majestosa águia, entoaram o nome do Benfica nos festejos da vitória contra os “Petardos”. Grazie, ragazzi!
Felicito as duas equipas portuguesas mais prejudicadas pela arbitragem – a Académica e o Gil Vicente – pela manutenção. Foi com particular felicidade que vi a Briosa manter-se na 1ª Liga. É um clube de que gosto muito e que é o orgulho de Coimbra e de Portugal.
Obrigado ainda à outra equipa do meu coração, a União de Leiria que relegou o medíocre Rio Ave com 5 “batatas do Liz”. Não confundo a União com a trampa que dirige o clube e que irá sair mais tarde ou mais cedo. Força União, sempre a orgulhar Leiria!
E como o fim-de-semana foi fértil em decisões finais, uma nota de felicitação também para os adeptos e jogadores da equipa de voleibol do Sporting de Espinho que conseguiram, regularmente e ao contrário de outros, ganhar o jogo e ser Campeões Nacionais.
“Elas pagam-se é cá!” ou se quiserem “A vingança é um prato que se serve muito frio!”
NDR: Não costumo ter disponibilidade para ver o SuperLiga-Antevisão que é transmitido aos Sábados de manhã na TVI. Felizmente que consegui ver os últimos 2 minutos da última edição porque foram melhores que 3 ou 4 episódios de Gato Fedorento. Os que não viram roam-se de inveja porque foi das coisas mais hilariantes dos últimos anos de Televisão Portuguesa.
Passo a explicar: Depois de uma reportagem sobre o grande Isaías – que agora tem uma escola de futebol no Brasil – a imagem colou no ecrã. Quando finalmente conseguiram seguir com a emissão a atrapalhação do locutor foi tanta que o mesmo não conseguiu construir uma frase com nexo tendo tentado por bastantes vezes e recomeçado outras tantas.
Se isto não bastava, o mais inacreditável foram os constantes gritos de enervamento – obviamente que não sabiam que se ouvia – de vários elementos presentes no estúdio aliados às indicações ininterruptas, também audíveis ao telespectador, no auricular do apresentador – de quem não sei o nome.
A cereja no topo do bolo foi quando o locutor tentava, de novo, articular umas singelas palavras e o estúdio ficou às escuras. Voltou de novo a imagem e rapidamente deu-se por terminada a emissão – em claro constrangimento – com um “até breve” que espero não aconteça. TVI no seu melhor, que vergonha de Televisão!
(Fotos de melhor qualidade e em maior número em stand-by)
E como o fim-de-semana foi fértil em decisões finais, uma nota de felicitação também para os adeptos e jogadores da equipa de voleibol do Sporting de Espinho que conseguiram, regularmente e ao contrário de outros, ganhar o jogo e ser Campeões Nacionais.
“Elas pagam-se é cá!” ou se quiserem “A vingança é um prato que se serve muito frio!”
NDR: Não costumo ter disponibilidade para ver o SuperLiga-Antevisão que é transmitido aos Sábados de manhã na TVI. Felizmente que consegui ver os últimos 2 minutos da última edição porque foram melhores que 3 ou 4 episódios de Gato Fedorento. Os que não viram roam-se de inveja porque foi das coisas mais hilariantes dos últimos anos de Televisão Portuguesa.
Passo a explicar: Depois de uma reportagem sobre o grande Isaías – que agora tem uma escola de futebol no Brasil – a imagem colou no ecrã. Quando finalmente conseguiram seguir com a emissão a atrapalhação do locutor foi tanta que o mesmo não conseguiu construir uma frase com nexo tendo tentado por bastantes vezes e recomeçado outras tantas.
Se isto não bastava, o mais inacreditável foram os constantes gritos de enervamento – obviamente que não sabiam que se ouvia – de vários elementos presentes no estúdio aliados às indicações ininterruptas, também audíveis ao telespectador, no auricular do apresentador – de quem não sei o nome.
A cereja no topo do bolo foi quando o locutor tentava, de novo, articular umas singelas palavras e o estúdio ficou às escuras. Voltou de novo a imagem e rapidamente deu-se por terminada a emissão – em claro constrangimento – com um “até breve” que espero não aconteça. TVI no seu melhor, que vergonha de Televisão!
(Fotos de melhor qualidade e em maior número em stand-by)
Ficha do Jogo:
34ª Jornada da Liga Portuguesa
Estádio da Mata Real, em Paços de Ferreira
Árbitro: Lucílio Baptista (AF Setúbal)
34ª Jornada da Liga Portuguesa
Estádio da Mata Real, em Paços de Ferreira
Árbitro: Lucílio Baptista (AF Setúbal)
PAÇOS DE FERREIRA - Pedro; Primo, Geraldo, Luíz Carlos e Bispo; Paulo Sousa, Pedrinha e Júnior; Edson (Júnior Bahia, 80 m), Didi (Emerson, 90+2 m) e Rui Dolores (João Paulo, 84 m).
Treinador: José Mota.
SL BENFICA - Moretto; Ricardo Rocha, Luisão, Anderson e Léo; Manuel Fernandes e Petit; Manduca, Karyaka (Mantorras, 60 m) e Beto (Marco Ferreira, 60 m); Fabrizio Miccoli (Marcel, 75 m).
Treinador: Ronald Koeman.
Disciplina: Amarelos a Manuel Fernandes (88 m) e Pedro (90+1 m).
Golos: 0-1, Manuel Fernandes (36 m); 1-1, Edson (49 m); 2-1, Júnior (67 m); 3-1, Júnior (90+3 m).
Treinador: José Mota.
SL BENFICA - Moretto; Ricardo Rocha, Luisão, Anderson e Léo; Manuel Fernandes e Petit; Manduca, Karyaka (Mantorras, 60 m) e Beto (Marco Ferreira, 60 m); Fabrizio Miccoli (Marcel, 75 m).
Treinador: Ronald Koeman.
Disciplina: Amarelos a Manuel Fernandes (88 m) e Pedro (90+1 m).
Golos: 0-1, Manuel Fernandes (36 m); 1-1, Edson (49 m); 2-1, Júnior (67 m); 3-1, Júnior (90+3 m).