Como adepto de futebol e do Benfica, quero desde ja felicita-lo pelo texto cheio de verdades e com alguma piada. Piada porque; Apos uma semana ainda lhe doi na alma (qual virgem ofendida) uma vitoria do Sporting que nao e' questionavel para qualquer pessoa de bom senso, e nao e' questionavel por haver um golo regular a abrir o marcador e o adversario nao ter marcado qualquer golo (embora tenha desperdicado oportunidades que noutro clube seria motivo de conversa para meses, mas como o clube em questao e' o Porto chamamos-lhe falta de sorte). Tem piada porque estamos a ler um adepto claro do Porto que ja festejou meia-duzia de golos irregulares, entre eles na primeira volta contra as tais virgens ofendidas e esse sim, fulcral para a vitoria. Por ultimo, a escolha do titulo e' motivo para rir e chorar por mais. Sempre que abro a pagina online do jornal OJogo penso na palavra inocente, talvez por conotar esse profissional e imparcial diario desportivo com outro inocente do desporto nacional....o Futebol Clube do Porto. (fica aqui o texto para nos podermos rir mais um bocadinho)
O silêncio dos inocentes
Ainda sobre o clássico do último fim-de-semana, há um ou dois detalhes que precisam de ser sublinhados nem que seja apenas para memória futura. Na primeira volta, apesar de Paulo Bento ter reconhecido a justiça da vitória portista no Dragão, sublinhando que o trabalho de Pedro Proença não teve influência no resultado, alguns adeptos e dirigentes mais fervorosos do clube de Alvalade lançaram uma campanha com o objectivo de descredibilizar o árbitro e de lhe atribuir a responsabilidade pela derrota. No jogo de Alvalade, Carlos Xistra cometeu vários erros, sendo que um deles resultou no segundo golo, ilegal, do Sporting e outro, que a transmissão da Sport TV e os resumos posteriores fizeram questão de apagar da memória, negou aos portistas uma grande penalidade cometida sobre Quaresma. Desta vez, contudo, não houve campanhas dirigidas pelas habituais virgens ofendidas, o Sporting não lamentou o rumo da arbitragem em Portugal e alguns dos seus adeptos fizeram até questão de sublinhar a justiça do triunfo sobre os portistas, numa demonstração clara dos elevados padrões morais pelos quais se regulam e da forma como gostariam que o campeonato, por fim, se equilibrasse. Aliás, os mesmos padrões que usaram na sequência do triunfo na Supertaça durante a qual Bruno Paixão alegremente fechou os olhos ao desvio da bola com o braço por parte de Tonel na área do Sporting. Finalmente, resolveram sublinhar a gravidade da entrada de Bruno Alves sobre Moutinho, sancionada pelo árbitro com um cartão amarelo, esquecendo a de Liedson sobre Helton, que por sinal o árbitro não sancionou e que deixou o guarda-redes portista em dificuldades até ao final da partida. Pelos vistos, quem não chora, não mama. (in OJogo)