segunda-feira, junho 19, 2006

Crónica 2ª Jornada Grupo D - Quase Perfeito!


O dia tão esperado! Na 6ª-feira apareceu o rastilho da alegria portuguesa, com o histórico empate da “minha/nossa” Angola frente ao México, como uma espécie de preliminar do jogo português. A hora era decisiva e uma “simples” vitória colocaria o país em polvorosa.

Olhando para a equipa do Irão – ou Irã, como diz Scolari – facilmente entendemos que não são, nunca, “favas contadas” visto que a experiência que muitos iranianos têm de Campeonato Alemão é um factor a ter em conta. Pelo que vi do confronto com o México, esperar-se-ia bastante segurança no meio-campo – com jogadores de alguma classe como Karimi e Mahdavikia – mas um ataque algo insípido bem como uma defesa ingénua – Kaebi a excepção – que dá muitos espaços nas laterais.

Mais uma vez foi feita nova campanha lamentável – pela maioria da imprensa e por alguma parte da opinião pública – que tentou denegrir de forma objectiva a exibição individual e colectiva de Portugal frente a Angola. As declarações brilhantes de Scolari, Figo e Costinha ao longo da semana apaziguaram os referidos “ataques” dos pseudo-entendidos, mas a “machadada final” foi dada pelos Palancas Negras na partida referida acima.

Curiosidade para ver o comportamento dos jogadores portugueses na resistência ao sol das 15 horas locais. Os termómetros indicavam uns moderados 20º pelo que o Estágio em Évora poder-se-ia revelar fundamental no esforço físico dos atletas.


Regresso ao futuro parte 2004

Luiz Felipe Scolari, algo surpreendentemente, fez novas alterações na equipa titular, apostando – à excepção do tristemente ausente Jorge Andrade – na equipa Vice-Campeã Europeia de 2004.

A recuperação física de Deco foi uma óptima notícia, garantindo ao “mágico” a tão esperada e imprescindível titularidade. Sendo assim o sacrificado foi Simão Sabrosa, acabando também por remeter para o seu lugar de origem o grande capitão Luís Figo. Ao fim ao cabo, o meio-campo central foi totalmente remodelado entrando Costinha e Maniche para os lugares de Petit e Tiago. Nas restantes posições, nada de novo.

Confesso que foi com alguma apreensão que vi a constituição da equipa e temi pela forma física do #6 e do #18 de Portugal. Se, como se sabe, o centro do terreno é fulcral no desenvolvimento do jogo, o baqueamento físico de dois atletas poderia ser altamente prejudicial. Como sempre, confio nas escolhas do seleccionador.


Espectáculo e… golos

A cerimónia do hino nacional é, sempre, algo de especial, principalmente quando o mesmo é entoado por milhares de pessoas em conjunto. Em Frankfurt foram mais de 25 mil emocionadas gargantas – sensivelmente 3/5 do Estádio – que gritaram “A Portuguesa” a plenos pulmões.

O início da partida demonstrou um Portugal dominador e perigoso contrapondo um Irão temerário e muito estático. Logo no 1º minuto e depois de uma grande jogada de Figo – Angola “dejá vù”, pensaram muitos – que culminou numa assistência atrasada para Deco, o luso-brasileiro não consegue imitar Pauleta e falha o remate. O falhanço foi tão irritante para o #20 que o mesmo optou de imediato por trocar de botas… talvez aqui tenha estado o segredo da vitória.

Depois, e por 3 vezes, apareceu a meia-distância de Maniche que com um pouco mais de sorte teria aberto o marcador. Valeu o esforço de um atleta que procura o melhor momento! Pelo meio, destacar as constantes iniciativas individuais de Figo – o jogo passa, quase sempre, por ele – e ainda uma iminente jogada de golo com um fantástico estoiro de Deco, já dentro da área, que fez o keeper do Irão brilhar em grande escala.


À meia-hora de jogo, e depois de um controlo esmagador de Portugal mas com manifesta infelicidade na concretização, começaram a aparecer alguns fogachos iranianos nomeadamente em alguns lances de bola parada. No entanto, Ricardo pareceu sempre bastante seguro e não deixou em momento algum os créditos por mão alheias – há um lance de bola ao poste mas invalidado por fora-de-jogo.

Até ao intervalo, só deu Ronaldo! Depois de um começo algo intranquilo com os, já tão falados, exagerados adornos nos lances, o jovem internacional do Manchester United abriu o livro. Para além das sucessivas jogadas individuais, Cristiano Ronaldo teve duas óptimas oportunidades para marcar: um cabeceamento depois de um canto que o lateral-direito Hosein Kaebi – e não Kaabi, como tanta gente diz, de forma errada – safou com dificuldade e em cima da linha, e um estupendo remate de fora da área que daria golo caso o defesa não tem tocado levemente na bola.

Destaque ainda, mesmo a terminar o 1º tempo, para uma fantástica jogada de Miguel, que após fintar 2 adversários remata à baliza para defesa apertadíssima de Mirzapour por instinto. O lateral-direito do Valência foi também um dos mais inconformados e temi quando o vi prostrado no relvado, sentimento agravado pelo facto do suplente Paulo Ferreira ter começado a fazer exercícios de aquecimento.


Depois de uma magnífica 1ª parte – para mim, a melhor desde o Euro 2004 – esperar-se-iam golos que vinculassem a esmagadora superioridade de Portugal. Figo foi quem, desde cedo, tentou concretizar o que não se conseguiu nos anteriores 45 minutos. Com o nervosismo nas bancadas a aumentar exponencialmente, o capitão arranca pela esquerda e passa por um iraniano. Faz um passe lateral para a entrada da área onde aparece Deco, que já em queda, faz um fantástico remate que se vai anichar junto ao poste direito de Mirzapour… sem hipótese de defesa! Um grande golo, certamente um dos melhores da competição!

O técnico iraniano, algo atarantado com o golo, faz de imediato 2 substituições pelo que Scolari responde com o refrescamento do meio-campo – Petit por Maniche. É certo que o Irão teve algumas oportunidades depois do golo de Deco mas nunca de forma consistente, apesar de alguma intranquilidade na zona central da defesa.

Foram uns 20 minutos finais de um autêntico show-Ronaldo. Colado no lado esquerdo pôs a “cabeça em água” aos vários defesas iranianos que só com falta o conseguiram parar. Scolari brilhantemente decidiu premiar o seu esforço com a marcação de um penalty superiormente conquistado por Luís Figo. O #17, que até nem costuma cobrar penaltys, não falhou e deu alguma justiça ao resultado. Até ao fim do jogo, foi apenas gerir o 2-0 com o mínimo esforço possível.

Destaco as exibições de Luís Figo, Miguel, Cristiano Ronaldo e Deco.


Magia e classe

Parece-me evidente considerar Luís Figo como o melhor em campo. Apesar de não ter sido tão exuberante como na 1ª jornada, o capitão foi fundamental. Para além de ter feito a assistência para o 1º golo de Portugal, foi também ele que ganhou o penalty que daria o 2-0. De destacar que neste Mundial, o #7 está em todos os golos de Portugal. É como o Vinho do Porto!
A exibição de Figo foi bastante boa, a confirmar que está numa excelente forma física e mental, com os constantes sprints e cruzamentos milimétricos. O decréscimo de produção na parte final do 2º tempo poderá ser explicado pelo cansaço – ninguém aguenta tanto esforço – e também pela entrada violenta que sofreu de Kaebi.

Com grande categoria exibiu-se o lateral-direito Miguel. O jogador do Valência, à falta de muito trabalho defensivo, foi um autêntico extremo numa espécie de regresso às origens. O #13 está feito um grandíssimo jogador e confesso que já nem me irrito com os tristes acontecimentos que levaram à sua saída do Benfica. Já passou… e por Portugal, Miguel tem feito muito. Destaco algumas jogadas individuais em que passou por vários iranianos e ainda uma manifesta infelicidade naquele remate que embate fortuitamente no keeper iraniano.


O “puto maravilha” voltou a entrar no jogo de forma algo intranquila e mostrando alguns dos tiques já visíveis contra Angola. Ainda assim, foi dos que mais lutou e dos que mais perigo criou com remates fantásticos. Depois do golo libertador, tudo mudou e apareceram fogachos de um Cristiano Ronaldo ao seu melhor nível. Foi o pânico do lado do Irão, sem capacidade para o travar nas constantes arrancadas pela esquerda, apenas o recurso à falta foi possível… ainda que, por vezes, nem com falta conseguiam. Scolari premiou-lhe o esforço com a possibilidade de se estrear a marcar de penalty. O brasileiro pôs a “carne toda no assador” mas com sucesso… o falhanço do jovem seria castrador!
Um jogo muito importante para o jogador do Manchester, já que precisamos de um Cristiano ao seu melhor nível!

O regresso do “mágico” começou por ser uma desilusão. Certamente com problemas físicos resultantes da lesão muscular que lhe afectou este início de Mundial, Deco passou ao lado do jogo no 1º tempo. Bastante lento e algo complicativo no passe que resultou em várias perdas de bola, o jogador do Barcelona ainda conseguiu uma das melhores jogadas do 1º tempo num estupendo remate, defendido estoicamente por Mirzapour.
A sua real importância na equipa veio ao de cima quando já começava a imperar algum nervosismo pela ausência de golos nacionais. O majestoso golo que fez aos 63 minutos foi de tal forma importante nesta caminhada que o eleva a um dos “homens do jogo”. Jogadores assim são imprescindíveis!


Gostei também de Costinha e de Maniche. O ataque cerrado que os ex-jogadores do Dínamo de Moscovo sofreram durante semanas – um pouco por todo o lado – converteu-se em rasgados elogios pela prestação neste jogo. A calarem muitas bocas, portanto!

A exibição de Costinha foi, mesmo, uma das melhores que já o vi fazer ao serviço da Selecção Portuguesa. Foi, de longe, o melhor homem a defender ocupando o espaço central de forma perfeita. Ajudou, como sempre o faz, no jogo aéreo nas bolas paradas e, simplesmente, cortou tudo o que havia para cortar. Foi o regresso do grande Costinha que até acabou o jogo como capitão!

A disponibilidade de Maniche foi uma das grandes surpresas principalmente pela velocidade que apresentou! O pontapé fulminante está lá e parece que fisicamente o médio pode responder a grande altura. Foi dos melhores no 1º tempo com alguns remates perigosíssimos. A partir da hora de jogo “rebentou” e foi bem substituído por Petit.

Apesar de ter tido pouco trabalho, Ricardo foi importante em determinadas fases do jogo onde o Irão tentou ser um pouco mais ofensivo. As oportunidades foram poucas mas as que houve foram bem resolvidas pelo guardião português. Demonstra grande segurança nas saídas a cruzamentos e isso é fundamental!


Menos positivas foram as exibições de Pauleta e de Fernando Meira.

O ponta-de-lança de Portugal passou ao lado do jogo. Sublimemente marcado e no meio de dois centrais iranianos, por apenas uma vez conseguiu uma oportunidade de fazer golo. Nesse lance, mesmo a terminar o jogo, nem fez remate nem passou a Simão e a jogada perdeu-se. É verdade que as bolas não lhe chegaram em condições ideais – Portugal fez, maioritariamente, remates de longe – mas Pauleta tem de estar mais em jogo se quer continuar a titular.

O central do Estugarda é um bom jogador mas tem estado demasiado intranquilo para conseguir dar a segurança necessária a colegas e adeptos. Teve muitíssimas dificuldades na marcação a Hashemian pelo que quase todos os lances perigosos dos asiáticos saíram de duelos que perdeu – maioritariamente de cabeça – com o iraniano. Teve um dos maiores falhanços que um defesa já deu neste Mundial ao deixar fugir, ficou parado inexplicavelmente, Khatibi que poderia ter empatado o jogo… valeu Ricardo a cobrir o ângulo. É, com toda a certeza e sem desprimor para o seu valor individual, o calcanhar de Aquiles de Portugal.


O seu companheiro de sector, Ricardo Carvalho, também não esteve ao seu nível. Com dificuldades para dobrar Meira, o central do Chelsea – imperial no jogo aéreo – não poderia estar em 2 lugares ao mesmo tempo e assim deixou alguns espaços que poderiam ter sido aproveitados pelos iranianos – principalmente nas bolas paradas. Que pena a lesão de Jorge Andrade, essa dupla é fantástica!

Quanto a Nuno Valente, mais do mesmo. Defensivamente irrepreensível – não me lembro de um único falhanço – com constantes dobras e marcações perfeitas, mas algo inibido no que diz respeito ao ataque. Obviamente que não podemos ter 2 laterais muito ofensivos, caso contrário a equipa fica desequilibrada mas mesmo assim ainda executou alguns cruzamentos perigosos. Não comprometeu como, já se provou, raramente o faz.

E por fim os suplentes Petit, Tiago e Simão.

Scolari deu pouquíssimo tempo de jogo aos suplentes que entraram em jogo. Apenas Petit teve alguma margem de manobra e foi, naturalmente, o que melhor se exibiu dos 3. O #8 de Portugal “tapou o buraco” que Maniche, fisicamente exausto, já tinha dificuldades em segurar e ainda teve tempo para explorar o seu explosivo pontapé de meia-distância.

Tiago e Simão tiveram pouco tempo em campo onde o seu reduzido protagonismo se deveu mais em procurar ocupar os espaços e segurar a bola.


Mais uma vergonha vinda de França

Sinceramente não entendo o que os árbitros franceses têm contra a Selecção Portuguesa. Depois de um inesquecível Marc Batta – premiado com a presidência da arbitragem da Federação Francesa – aparece este Eric Paulat que tudo tentou para complicar a vida aos portugueses. É certo que as suas acções não foram tão escandalosas como as do seu compatriota antecessor mas demonstrou um critério disciplinar completamente descabido.

A nível técnico não houve nada de demasiado evidente, visto que até assinalou – e muito bem – a clara falta para penalty. No entanto, disciplinarmente foi um desastre. As acções irregulares, por vezes brutais, da Selecção do Irão passaram muitas vezes sem punição, com destaque para a tal agressão bárbara de Hosein Kaebi a Luís Figo. O jogador português ficou, inclusivamente, com uma grande e perfeitamente visível, marca no rosto. Também Ronaldo foi bastante castigado sem qualquer admoestamento aos prevaricadores.


A falta que dá origem ao cartão amarelo de Deco existe mas não passa de um pé-em-riste que deveria ter dado origem a livre indirecto. Como é possível que não tenha visto a entrada brutal a Figo e tenha marcado falta neste lance?!

Muito trabalho para os árbitros-auxiliares que, no que diz respeito aos foras-de-jogo, estiveram bastante bem. A decisão de anular o golo a Cristiano Ronaldo foi, de facto, bem tomada tal como a anulação da jogada do remate ao poste da baliza de Ricardo. No entanto, poderiam e deveriam ter elucidado o seu chefe de equipa nalguns lances que passaram incólumes, principalmente nas laterais da área iraniana.


40 anos depois…

Muitos já não sabem onde se enfiar… é escavar um buraco e enfiar a cabeça na areia porque com a qualificação para a 2ª fase do Mundial já garantida – 40 anos depois de 1966 e ainda com tudo em aberto para outros voos – Portugal já fez o seu 2º melhor resultado de sempre nesta competição.

Esta vitória também coloca Scolari ainda mais no topo em virtude do facto de ser o treinador que, em Mundiais, conquistou mais vitórias consecutivas desde sempre – um total de 9 – quebrando um recorde com 68 anos que ainda pertencia ao italiano Vittorio Pozzo – Campeão em 1934 e 1938. Curiosamente Scolari tem tantas vitórias em Mundiais como as que tem a Selecção Portuguesa em toda a história.

O técnico brasileiro, com apenas duas presenças, subiu ao 3º lugar dos técnicos com mais vitórias em Mundiais de Futebol apenas ultrapassado pelo alemão Helmut Schön (16 vitórias em 4 presenças) e pelo brasileiro Mário Zagallo (13 vitórias em 3 presenças). O alemão Josef Herberger e o italiano Vicenzo Bearzot têm também 9 vitórias embora o primeiro tenha 4 presenças e o segundo tenha 3, portanto menor rácio que “Felipão”.

Scolari, ao comando de Portugal, aumentou ainda os seus anteriores recordes de vitórias consecutivas (15), de vitórias conquistadas (29), sendo agora o seleccionador com maior número de jogos no comando (45, ultrapassando os 44 de António Oliveira).


Ainda antes do confronto dos 8ºs de Final, há um confronto com o México, que penso ser importante vencer. A vitória ou o empate assegurará o 1º lugar do grupo que possibilitará defrontar Holanda ou Argentina na próxima fase. Quer holandeses, quer argentinos formam excelentes equipas embora o “país das pampas” esteja numa forma fulgurante. Tradicionalmente temos mais alegrias com holandeses mas, neste tipo de jogos, a história conta muito pouco.


Histórico frente à Argentina (não há confrontos há 34 anos)

1928: 0-0 num jogo amigável, disputado em Lisboa

1952: 1-3 num jogo amigável, disputado em Lisboa (Manuel Vasques fez o golo português)

1954: 1-3 num jogo amigável, disputado em Lisboa (Travassos fez o golo português)

1961: 0-2 num jogo amigável, disputado em Lisboa

1964: 0-2 num jogo amigável, disputado no Rio de Janeiro

1972: 3-1 no Torneio de Independência do Brasil, disputado no Rio de Janeiro (Adolfo Calisto, Eusébio e Dinis fizeram os golos de Portugal)

Saldo: 6 J – 1V – 1E – 4D – 5 golos marcados/11 sofridos



Histórico frente à Holanda

1990: 1-0 na qualificação para o Euro 1992, disputado no Porto (Rui Águas fez o golo da vitória)

1991: 0-1 na qualificação para o Euro 1992, disputado em Roterdão

1992: 2-0 num jogo amigável, disputado em Faro (Golos de Oceano e César Brito)

1995: 1-0 num jogo amigável, disputado em Eindhoven (O tal golaço de Pedro Barbosa)

1999: 0-0 num jogo amigável, disputado em Paris

2000: 2-0 na qualificação para o Mundial 2002, disputado em Roterdão (Golos de Sérgio Conceição e Pauleta)

2001: 2-2 na qualificação para o Mundial 2002, disputado no Porto (Marcaram Jimmy Hasselbaink e Patrick Kluivert para a Holanda; Pauleta e Figo de g.p, no último minuto, fizeram os golos lusos)

2003: 1-1 num jogo amigável, disputado em Eindhoven (Simão Sabrosa empatou o jogo depois de Patrick Kluivert ter adiantado o marcador)

2004: 2-1 nas Meias-Finais do Euro 2004, disputado em Lisboa (Marcaram Cristiano Ronaldo e Maniche para Portugal; Jorge Andrade na p.b. fez o golo holandês)

Saldo: 8 J – 5V – 2E – 1D – 11 golos marcados/5 sofridos


Fonte: RSSSF


Tendo em conta que há jogadores em risco de suspensão – os amarelos são limpos na próxima fase – é previsível que haja alterações no 11 inicial frente aos mexicanos. Não há a necessidade estar a arriscar a presença desses mesmos jogadores e por isso Scolari deverá apostar nalguns suplentes menos utilizados com a esperança que apareça um “Sérgio Conceição” como no Euro 2000.

Força Portugal!



NDR: Bastante curiosa a troca de galhardetes entre os capitães de equipa na cerimónia de moeda ao ar. Já tinha assistido no jogo do Irão com o México e revi de novo: um lindíssimo tapete emoldurado que irá, concerteza, para a sede da Federação Portuguesa de Futebol.

No Encarnados tenho estado a fazer fotoreports de todos os dias do Mundial com as melhores fotos diárias. Quem tiver curiosidade e gostar de fotografia – eu adoro – apareça por aqui.

Ficha do jogo:

Campeonato do Mundo - Grupo D (2ª jornada)

Waldstadion em Frankfurt

Árbitro: Eric Poulat (França).

PORTUGAL: Ricardo; Miguel, Fernando Meira, Ricardo Carvalho e Nuno Valente; Costinha e Maniche (Petit, 67 m); Luis Figo (Simao Sabrosa, 88 m), Deco (Tiago, 81 m) e Cristiano Ronaldo; Pauleta;

Treinador: Luiz Felipe Scolari

IRÃO: Mirzapour; Hossein Kaebi, Golmohammadi (Bakhtiarizadeh, 89 m), Rezaei e Nosrati; Nekounam e Teymourian; Mahdavikia, Karimi (Zandi, 65 m) e Madanchi (Khatibi, 66 m); Vahid Hashemian;

Treinador: Branko Ivankovic

Disciplina: Amarelos a Nekounam (20 m), Madanchi (32), Pauleta (45 m), Deco (48 m), Costinha (61 m) Kaabi (73 m) e Golmohammadi (87 m);

Golos: 1-0, Deco (63 m); 2-0, Cristiano Ronaldo (80m de g.p.).

Fotos: AFP – Getty Images


#publicado em simultâneo com os
Encarnados