Aconteceu aquilo que nenhum português, a sério, queria. Portugal perdeu, com a Alemanha por números algo expressivos e não conseguiu igualar a fantástica prestação de Eusébio, e seus pares, no Mundial 66. É inegável que a prestação de Portugal vai ficar um pouco beliscada por estas duas últimas derrotas, é impossível que isso não aconteça! Agora, não podemos ser ingratos e esquecer tudo aquilo que vivemos em 3 semanas magníficas e acima de tudo não podemos esquecer que, pela primeira vez nas nossas vidas, pudemos sonhar com a imortalidade futebolística!
O jogo foi muito atípico mas deu para confirmar que os suplentes estão a anos-luz da grande categoria dos titulares. Paulo Ferreira e Ricardo Costa são anedotas em comparação com Miguel e Ricardo Carvalho, estrelas do Top Mundial. A falta de categoria e de experiência destes dois jogadores – Paulo Ferreira tem alguma mas não pareceu – foi confrangedora nos primeiros minutos de jogo e comprometeu a entrada de Portugal na partida. Talvez condicionando o resto do jogo!
Comprovou-se que a Selecção tem opções para o 11 inicial ao nível dos melhores do Mundo mas no banco a "coisa pia mais fininho"! Ainda assim, não se pode dizer que o resultado tenha sido justo. Embora os primeiros minutos tenham sido de massacre germânico, Portugal soube responder passado algum tempo e, depois, esteve sempre por cima do jogo.
O segredo esteve no momento em que o adversário concretizou as suas jogadas mais perigosas… e foi-o sempre contra a corrente de jogo!
Ricardo foi muito infeliz no 1º golo e é pena porque estava a fazer uma óptima exibição, ter-se-á de queixar da Teamgeist. Igualmente infeliz esteve Petit ao “matar o jogo” quase por completo com um auto-golo inacreditável. Daqui podemos ver que o resultado não poderá, nunca, ser justo e Portugal ainda fez muito na procura do jogo mas o tempo já era curto, Kahn foi o senhor que costuma ser e nem Kamikawa ajudou!
A história de Nuno Gomes neste Mundial está muito mal contada, era positivo que se explicassem os tais problemas disciplinares que condicionaram a sua utilização, até porque será aqui que vai ser, novamente, reformulada a tentativa de destruir Scolari. Nem o melhor treinador de sempre de Portugal é perfeito mas como país “bem habituado a vencer” temos de ser mais exigentes e pedir títulos…
Mas alguém pensava que iríamos fazer a festa em casa dos alemães, achavam sinceramente que iríamos à Alemanha enxovalhá-los pela 2ª vez consecutiva? Foi uma arbitragem de "olhos em bico" que condicionou do primeiro ao último minuto a prestação de Portugal.
O abandono de Figo e de Pauleta na Selecção acabam por ser os maiores destaques da partida! Melhor em campo: Fernando Meira!
PS: Quem mandou Cavaco Silva ir ver o jogo? Eu vi logo que o Presidente ia agoirar, quando foi preciso o apoio não meteu lá os pés e agora queria ficar bem na fotografia!
O jogo foi muito atípico mas deu para confirmar que os suplentes estão a anos-luz da grande categoria dos titulares. Paulo Ferreira e Ricardo Costa são anedotas em comparação com Miguel e Ricardo Carvalho, estrelas do Top Mundial. A falta de categoria e de experiência destes dois jogadores – Paulo Ferreira tem alguma mas não pareceu – foi confrangedora nos primeiros minutos de jogo e comprometeu a entrada de Portugal na partida. Talvez condicionando o resto do jogo!
Comprovou-se que a Selecção tem opções para o 11 inicial ao nível dos melhores do Mundo mas no banco a "coisa pia mais fininho"! Ainda assim, não se pode dizer que o resultado tenha sido justo. Embora os primeiros minutos tenham sido de massacre germânico, Portugal soube responder passado algum tempo e, depois, esteve sempre por cima do jogo.
O segredo esteve no momento em que o adversário concretizou as suas jogadas mais perigosas… e foi-o sempre contra a corrente de jogo!
Ricardo foi muito infeliz no 1º golo e é pena porque estava a fazer uma óptima exibição, ter-se-á de queixar da Teamgeist. Igualmente infeliz esteve Petit ao “matar o jogo” quase por completo com um auto-golo inacreditável. Daqui podemos ver que o resultado não poderá, nunca, ser justo e Portugal ainda fez muito na procura do jogo mas o tempo já era curto, Kahn foi o senhor que costuma ser e nem Kamikawa ajudou!
A história de Nuno Gomes neste Mundial está muito mal contada, era positivo que se explicassem os tais problemas disciplinares que condicionaram a sua utilização, até porque será aqui que vai ser, novamente, reformulada a tentativa de destruir Scolari. Nem o melhor treinador de sempre de Portugal é perfeito mas como país “bem habituado a vencer” temos de ser mais exigentes e pedir títulos…
Mas alguém pensava que iríamos fazer a festa em casa dos alemães, achavam sinceramente que iríamos à Alemanha enxovalhá-los pela 2ª vez consecutiva? Foi uma arbitragem de "olhos em bico" que condicionou do primeiro ao último minuto a prestação de Portugal.
O abandono de Figo e de Pauleta na Selecção acabam por ser os maiores destaques da partida! Melhor em campo: Fernando Meira!
PS: Quem mandou Cavaco Silva ir ver o jogo? Eu vi logo que o Presidente ia agoirar, quando foi preciso o apoio não meteu lá os pés e agora queria ficar bem na fotografia!
Ficha do Jogo:
Campeonato do Mundo – 3º/4º Lugar
Gottlieb-Daimler Stadium, em Estugarda
Árbitro: Toru Kamikawa (Japão)
ALEMANHA – Oliver Kahn; Phillip Lahm, Jens Nowotny, Christoph Metzelder e Marcell Jansen; Sebastian Kehl, Bernd Schneider, Torsten Frings e Sebastian Schweinsteiger (Thomas Hitzlsperger, 79 m); Miroslav Klose (Oliver Neuville, 64 m) e Lukas Podolski (Mike Hanke, 70 m).
PORTUGAL – Ricardo; Paulo Ferreira, Ricardo Costa, Fernando Meira e Nuno Valente (Nuno Gomes, 69 m); Costinha (Petit, 46 m) e Maniche; Cristiano Ronaldo, Deco e Simão; Pauleta (Luís Figo, 76 m).
Disciplina: Amarelos a Frings (7 m), Ricardo Costa (24 m), Costinha (33 m), Paulo Ferreira (60 m) e Schweinsteiger (78 m).
Golos: 1-0, Schweinsteiger (55 m); 2-0, Petit (60 m, na p.b.); 3-0, Schweinsteiger (77 m); 3-1, Nuno Gomes (87 m).
A Alemanha conquista o 3º lugar no Mundial 2006 enquanto que Portugal se queda pela 4ª posição.
Fotos: AFP – Getty Images