O MVSC tem o enorme orgulho em poder partilhar convosco imagens verdadeiramente inéditas, absolutamente únicas e exclusivas. Vejam aquilo que nunca nenhum homem alguma vez observou ou captou.
Nunca o ser humano se terá aventurado a ir tão longe, como nós fizémos. Foi um acto de verdadeira bravura invadir o habitat natural (a selva azulis-merda) do super-cabrone ou macacus-traficantis (em 1º plano a grunhir), o bobus-emplastrus e o anónimus-dejectus (em 2º plano) que partilham o mesmo território.
É exactamente sobre estas três bestas selvagens que recai a nossa reportagem de hoje, e acreditem foi das mais perigosas que alguma vez conseguimos, dada a natureza irracional das bestas, que em corja são mortíferas (existem relatos reais e recentes de ataques a humanos com os seus very-lights aguçados, que como devem saber é o nome que é dado às garras destas aventesmas). Por isso tivémos que nos movimentar com o maior dos cuidados, silenciosamente, esperando sempre a noite cair, aproveitando o breu e a selva frondosa, que nos camuflava o suficiente para evitar incidentes.
A própria coabitação destes animais é, no entanto, raramente pacífica principalmente na altura do cio, que foi a altura que escolhemos para fazer esta reportagem. Como podem observar ao fundo a posse pela fêmea ou ser passivo (em 1º plano a grunhir) é renhida e o confronto é inevitável. A fêmea ou ser passivo (em 1º plano a grunhir) aparentemente não dá conta do interesse dos machos em fundo, mas vários estudos levam-nos a concluir que finge o desinteresse, utilizando o seu charme (e pivete) naturais para subjugar os apaixonados. É assim que acasalam.
Inesperadamente tivémos que encurtar esta reportagem porque demos conta de movimentações estranhas no seio da corja, que de repente se apercebeu da presença da nossa equipa e decidiu atacar. Com a câmara já desligada e a correr que nem uns desalmados ainda conseguimos vislumbrar ao longe outra besta que coabita com a corja nesta selva, que já se preparava para saltar para cima do nosso técnico de som e que mais tarde, num estudo comparativo com as imagens publicadas na Enciclopédia da Vida Animal soubemos ser o cuspidelas-cornudus, o mais agressivo da espécie.