terça-feira, abril 25, 2006

Crónica 32ª Jornada - Quem não trabuca, não Manduca!!

Depois de um excelente resultado no Bessa aliado ao empate do Sporting na Reboleira, a luta pelo 2º lugar ficou ao rubro. A ida à Madeira afigurava-se, então, de importância vital na tentativa de conseguir assegurar, miraculosamente, um tão importante 2º lugar com acesso directo à Liga dos Campeões.
No rescaldo de mais um título do FC Porto e com a consequente eminente perda do estatuto de Campeões Nacionais, esperar-se-ia – como sempre – uma grande atitude aos profissionais do Sport Lisboa e Benfica. Surpreendente a recepção no aeroporto do Funchal, com mais de 2 centenas de madeirenses em festa por reverem a equipa do seu coração.

Defrontar o Nacional já foi mais complicado. A equipa da Madeira perdeu muito do “gás” da 1ª volta e parece que se arrasta até ao fim do Campeonato – infelizmente um pouco à semelhança do Benfica. Tem os seus melhores jogadores em clara baixa de forma e até a sua posição na Liga parece consolidada em virtude do fraquejar final do Boavista.

Ainda assim é sempre difícil jogar nas ilhas. Se repararmos os jogos em confronto com o Marítimo ou com o Nacional – à distância também com o Santa Clara – são sempre revestidos de grandes dificuldades para os visitantes. A explicação poderá estar nas viagens de avião muito em cima do jogo – para quem não está habituado é complicado – ou ainda nas vicissitudes do ambiente e pressão atmosférica existente. No caso do Nacional a altitude a que está o estádio também poderá influenciar.

O Estádio Eng.º Rui Alves – deve ser dos poucos no Mundo que tem o nome de um presidente em plenas funções directivas – é dos mais pobres da 1ª Liga. Apenas uma paupérrima bancada para menos de 4 mil pessoas e com um relvado de fraquíssimo nível – onde em muitos locais a bola não rola, saltita!
Típica também, a claque feminina do Nacional que não insultando ninguém – belo exemplo que dá – desgasta a paciência do público com os inesquecíveis gritos estridentes, bombos e buzinas. Não há necessidade!


Koeman sem surpresas

Em relação ao último jogo da Liga contra o Boavista no Bessa, Ronald Koeman fez 3 alterações na equipa inicial. Regressaram ao 11: Beto no lugar do lesionado Petit – não se quis arriscar a utilização depois do preocupante traumatismo craniano, Geovanni para o apoio a Miccoli no lugar de Karagounis – depois de mais uns 1ºs 45 minutos desinspirados do grego – e Ricardo Rocha regressou à lateral-direita em virtude da má condição física de Nélson – ainda a pubalgia a limitar o jovem internacional sub-21.

Antes do jogo começar, apostei no 11 escolhido por Koeman sem saber que era esse o que o holandês iria colocar em campo. Parece-me que é uma equipa inicial de grande qualidade embora tenha ficado estupefacto com mais uma azelhice. Não perceber que Manduca é um ala – nunca um nº 10 – e que Miccoli não é ponta-de-lança – na conferência de imprensa voltou a afirmá-lo – é incompreensível.

Koeman tem estado bem nos últimos tempos no que diz respeito à escolha dos jogadores titulares mas continua com opções estratégicas que não consigo entender e que prejudicam a equipa e os próprios jogadores, de forma clara.


Quem não marca, arrisca-se a sofrer

O Benfica entrou, mais uma vez, muito mal no jogo. Mandão mas pouco ambicioso com apenas um Miccoli muito afoito com vontade de mostrar serviço – o italiano sofreu 6 faltas nos 1ºs 20 minutos. A opção em trocar de posição Manduca e Geovanni revelou-se um fiasco com claras dificuldades para os atletas em questão.
Bem comandado por Manuel Fernandes, o Benfica resumia-se a um Luisão imperial na defensiva e um Fabrizio Miccoli com “fome de golo”. Quando aos 20 minutos, Moretto faz uma defesa impossível aos pés de Miguelito – no 1º remate dos insulares, depois de um falhanço monumental de Anderson – Koeman acordou e trocou a frente de ataque. Assim, Manduca flectiu para o lado direito e Geovanni surgiu no apoio ao #30.

Com essa opção apareceu Manduca e o jogo do Benfica mudou um pouco. Mais velocidade e principalmente mais jogo pelas alas já que antes a equipa nunca o conseguiu fazer. E quando parecia que a qualquer momento o Benfica poderia inaugurar o marcador em virtude da maior posse de bola, Simão lesiona-se sozinho e limita a equipa durante uns 3 minutos – esteve a ser assistido fora de campo. Ainda regressou mas em más condições físicas o que levou Koeman a fazer entrar Laurent Robert para o lugar do capitão encarnado. A saída de campo de Simão permitiu ver aquilo que já queria ver há muito tempo: Luisão com a braçadeira de capitão.

A primeira parte terminou deixando a ideia de pouco futebol, poucas oportunidades de golo e no Benfica alguns jogadores pareciam jogar em regime de treino onde apenas as iniciativas individuais de Manduca e Miccoli espevitavam a equipa.


Koeman, na 2ª parte, apostou em Laurent Robert colado ao lado direito e Manduca na posição oposta e foi precisamente o brasileiro, depois de uma desmarcação na esquerda, que endossou a bola a Miccoli. A genialidade do italiano fez o resto e adiantou o Benfica no marcador com um belo golo logo no 2º minuto.
Na jogada seguinte, Manduca poderia ter sentenciado o resultado mas falhou escandalosamente num remate de cabeça defendido por Hilário.

O Benfica foi segurando o resultado mas sempre com maior domínio e com as melhores oportunidades. Moretto foi importante nalguns lances esporádicos de contra-ataque do adversário e com Karagounis em campo – substituindo o inconsequente Geovanni – a equipa ganhou a consistência ideal para terminar a partida em tranquilidade.
Manduca falhou mais dois golos – um de cabeça após livre de Robert e outro num remate de fora da área – e até o grego teve um excelente remate de longe que por pouco não fez o merecido 2-0.

Mas é na substituição de Mantorras por Miccoli que o Benfica começa a perder o controlo da partida. No Bessa, Koeman tirou o italiano colocando Mantorras em campo e a opção resultou. Na Choupana, o Benfica já não tinha Simão para colocar a bola jogável no angolano e Manduca estava estoirado há pelo menos 15 minutos. Foi visível a falta de audácia do holandês – imagem de marca nesta época – principalmente tendo em conta a atitude final de Manuel Machado. O técnico do Nacional apostou tudo nos minutos finais, como costuma fazer, e o treinador do Benfica não conseguiu responder à altura do desafio.

Ainda assim o golo do Nacional não é da sua inteira responsabilidade já que há um falhanço de Luisão no momento imediatamente antecedente ao remate do defesa-central insular. No entanto, o mau resultado só pode ser imputado ao treinador visto que não conseguiu tranquilizar e reorganizar a equipa nos instantes fundamentais. Se não está no Benfica para isso o que está lá a fazer?

Destaco as excelentes exibições de Manuel Fernandes, Moretto, Manduca e Fabrizio Miccoli.


M&M’s em grande nível

Manuel Fernandes continua a pautar as suas exibições num nível fantástico. Foi, para mim, o jogador que manteve a exibição em alta ao longo de toda a partida e, mais uma vez, apresentou-se determinante no que de bom a equipa fez.
Continua com os índices de recuperações de bola inigualáveis em qualquer outro companheiro de equipa e conseguiu ocupar a posição de Petit – a de controlo do meio-campo – a 100%. Tem algumas jogadas individuais, passando por 2 ou 3 adversários, que demonstram toda a sua categoria e importância no clube. É uma pérola! O melhor em campo, indiscutivelmente.

Parece, finalmente, que Moretto atingiu o ponto de tranquilidade tão esperado. A segurança foi tanta que até deu para tentar – e conseguir, diga-se – fintar, por duas vezes, avançados do Nacional da Madeira. Esteve brilhante aos 20 minutos – com os pés, a remate de Miguelito, aos 59 – estoiro de André Pinto – e aos 61 – num canto atabalhoado mas perigoso. Sem responsabilidades no golo de Ricardo Fernandes, o guarda-redes brasileiro foi sempre a imagem da confiança. Uma excelente exibição!

Já vi muitas opiniões díspares em relação à produção de jogo de Gustavo Manduca. Para mim, o brasileiro fez um dos melhores jogos ao serviço do Benfica. Só não foi o melhor em campo devido à notória – menos para Koeman – quebra física na 2ª metade da 2ª parte. Até aí o #23 foi sempre dos mais esforçados, o mais desequilibrador e o verdadeiro obreiro das jogadas de maior perigo por parte da equipa do Benfica.
Fez uma assistência primorosa para desmarcar Miccoli no golo encarnado e falhou, é verdade, mais 3 golos. O 1º num cabeceamento fraco e displicente, o 2º num novo cabeceamento depois de um livre de Robert e o 3º num remate fantástico de fora da área – grande defesa de Hilário.
Precisa melhorar a finalização mas já demonstrou que é um jogador extremamente útil ao clube – deveria ter sido ele o inscrito na Liga dos Campeões.

Mais do mesmo de Fabrizio Miccoli. Potência, vontade, irreverência, disponibilidade e… golos – um bem bonito, por sinal. Que fantástico jogador é o italiano! Uma verdadeira referência do ataque e apesar de ter estado muito em cunha com os centrais – não percebo o que Koeman quer fazer com esta opção – dá sempre tudo e nunca desiste. Confesso que, na actualidade, é o jogador do Benfica que mais gosto de ver actuar. Parece um gigante do alto do seu… 1.68m! Fica Miccoli!


Exibição quase perfeita de Luisão não fosse aquele falhanço monumental de marcação no golo do central adversário. Posso precipitar-me em dizer que a culpa é… das botas. Foram muitas as vezes que Luisão escorregou no campo, se na 1ª vez que a situação foi grave deixou fugir um avançado para depois ter de o agarrar e ver amarelo, a 2ª vez deu golo – deixando o adversário saltar completamente sozinho. Foi pena porque se assumiu imperial no resto do jogo. Será que também não gosta de pitons de alumínio?

Tal como o seu colega de sector, Anderson teve algumas dificuldades em segurar os velozes avançados do Nacional – o eterno problema da defensiva do Benfica. Quase comprometia com duas fífias monumentais, a 1ª no primeiro tempo que originou um remate perigosíssimo de Miguelito salvo por Moretto, a 2ª ao deixar fugir André Pinto que rematou ao lado. No entanto, destaco um grande corte aos 86 minutos quando o #9 do Nacional se preparava para fazer golo.

Léo baixou muito o seu nível exibicional mas tem uma enorme desculpa: não deverá estar a 100% depois daquela lesão incrível no último jogo. Se a nível físico poderá estar bem o mesmo não se pode dizer dos índices psicológicos – um lance daqueles limita qualquer um, até me surpreende que tenha jogado nesta jornada.
Não comprometeu defensivamente – como raramente o faz – mas ofensivamente foi anormalmente comedido.

Bom jogo de Ricardo Rocha. Viu-se algumas vezes no ataque – tem uma jogada fantástica a ultrapassar em sprint 2 adversários para cruzar ganhando canto – mas defensivamente foi algumas vezes dobrado por Luísão. Muito forte e muito disciplinado!


A lesão de Simão fez com que o capitão do Benfica fizesse apenas 35 minutos em condições ideais. Estava a fazer uma boa exibição – esforçada mas pouco brilhante – e por isso fez bastante falta à equipa.
Segundo li, a entorse na tibiotársica esquerda coloca-o em dúvida para o próximo jogo. Felizmente estará em condições para o Mundial, confesso que pensei que o cenário de 2002 se repetisse.

O “guerreiro” Beto exibiu aquilo que de melhor faz: muita luta mas pouco discernimento na altura do passe. Foi importante porque segurou o meio-campo do Nacional – Manuel Fernandes esteve mais solto – e mesmo assim conseguiu alguns bons passes lateralizados principalmente para o lado direito do ataque. Jogou quase todo o jogo com um amarelo, facto que Koeman parece não ter levado em conta. Obviamente que prefiro Petit mas o loiro brasileiro já demonstrou que é útil em jogos da Liga Portuguesa.

Geovanni demonstrou a péssima forma actual. Foi uma completa nulidade, zero remates, sem velocidade e com pouca mobilidade. Melhorou quando foi colocado no apoio a Miccoli mas de um jogador desta craveira espera-se muito mais. Foi tardiamente substituído, numa exibição desastrada.

E por fim os suplentes Laurent Robert, Karagounis e Mantorras.
Do francês já não espero nada, até a sua forma de aquecer me irrita. Parece tudo um frete!
O destaque do jogo foi uma jogada em que se fintou a ele próprio e cruzou para fora. Alguns cruzamentos que nem deram para suar a camisola deixando a equipa a jogar com 9 – o que não joga e o que estorva.

Mais uma excelente entrada de Karagounis em campo – a verdadeira arma secreta. Teve 2 golos nos pés em dois estoiros de fora da área ao lado. Foi, mais uma vez, muito importante na tentativa de controlar o meio-campo do Benfica.

Mantorras fez pouco mas não teve oportunidades para mais. Uma jogada em que fintou 2 adversários e tocou para o lado, e um outro lance em que estava em fora-de-jogo.

Num jogo fácil, arbitragem segura e sem polémica

Já todos conhecemos as polémicas e vergonhosas arbitragens de Olegário Benquerença. E por isso mesmo foi com algum receio que soube da sua nomeação para esta partida complicada.
Se é verdade que a dificuldade do jogo foi de baixo nível, o árbitro de Leiria pareceu-me analisar a maioria dos lances de forma correcta.

A arbitragem não foi imaculada mas sem erros grosseiros.
Aos 8 minutos de jogo há um lance de remate ao braço de Luisão que poderia deixar algumas dúvidas. Na repetição vê-se o brasileiro a colocar os braços para trás das costas juntando também as duas mãos. Qualquer contacto após essa atitude nunca poderá ser considerado faltoso. Infelizmente algumas televisões já começaram a inventar – a SIC Noticias e a RTP principalmente – e o próprio Coroado afirma o contrário de todos no Tribunal d’O Jogo. Leiam a análise completa e vejam o que ele diz em relação aos lances duvidosos. Se não fosse tão grave dava para rir!

Miccoli foi, talvez, o jogador mais castigado com faltas, no entanto pareceu ficar por assinalar – é longe e pelas péssimas imagens e difícil descortinar – uma falta dura sobre o italiano junto à entrada da área – um pouco depois desse lance de Luisão – e que o levou ao chão por alguns segundos.

Na segunda parte, perto dos 80 minutos, há novo lance duvidoso na área desta vez entre Anderson e Alexandre Goulart. Mais uma vez as imagens são muito distantes e em nenhuma se vê qualquer contacto ilegal entre os dois jogadores brasileiros. O defesa-central do Benfica salta à bola e depois há um choque inevitável com o avançado do Nacional.

Trabalho dos auxiliares perfeito com os poucos foras-de-jogo existentes bem assinalados.


Fim-de-semana negro

O desportivismo que tenho exige que consiga aguentar os festejos de um título do FC Porto, mas não consigo.
Para além de tudo o que é do domínio público relativamente à corrupção de Pinto da Costa – deve ser o único clube Campeão Nacional no Mundo inteiro com um presidente arguido por corrupção de árbitros – o ódio que a maior parte dos adeptos do FCP têm ao Benfica é indescritível. Assim, ao comemorar o único golo da sua equipa que daria o título – num penalty que não existiu, sintomático naquele clube – a primeira coisa que se canta no Estádio 25 de Abril é o “SLB, SLB… Filhos da P*ta”! Simplesmente vergonhoso e demonstrativo da mentalidade daquela gente!

E o que dizer da invasão de campo antes do jogo terminar? Selvajaria autêntica! Recordo que na última jornada da 2ª Liga Francesa vários adeptos do Bastia invadiram o terreno no jogo com o Caen interrompendo a partida durante sensivelmente 10 minutos – perdiam os da casa por 0-2. O árbitro terminou o jogo e já hoje a Comissão Disciplinar da Liga Francesa atribuiu uma derrota por 0-3 ao Bastia suspendendo o estádio do clube. Mas isto é em França, onde há respeito e justiça!

Mas o que choca ainda mais é que o mais escandaloso caso de corrupção desportiva em Portugal continue a passar impune – nunca foi referido na TV ou jornais nos últimos tempos – dando a ideia de uma idoneidade insuspeita de todos os envolvidos. A maior vergonha está na nomeação de um árbitro arguido do caso para o jogo do título. Se bem se lembram, Augusto Duarte foi acusado de prejudicar o Benfica de forma propositada num recente Nacional 3-2 Benfica. A transcrição das escutas telefónicas era clara quando se falou no nome do árbitro e em “rebuçadinhos” mas Augusto Duarte foi ilibado por “falta de provas”. Ninguém, mas ninguém ligado à imprensa falou nisto!

A bomba do dia é a tentativa de arquivamento do caso, isto não pode ficar impune! Exijo justiça, o país não pode ser isto!

Não bastando isto, nos festejos pela conquista do 21º título do FCP – o 13º de Pinto da Costa – houve um sem número de Casas do Benfica vandalizadas no Norte do País. O exemplo mais cabal cabe à Casa do Benfica de Vizela – a apenas 30 km de Penafiel – que teve de ser “guardada” pela GNR, reforçada com elementos de outras localidades, para que não acontecesse uma reedição do escândalo que foi o ano passado na Avenida dos Aliados.


Se o Sábado foi negro para os benfiquistas – embora a festa portista tenha sido praticamente só no Porto, em Leiria contei 19 adeptos a festejar – o Domingo não foi melhor.
O Benfica perdeu a final da Taça de Portugal em futsal para o rival Sporting. Resultado de 9-5 e perfeitamente merecido.

E depois dessas duas “derrotas” a equipa de futebol não consegue vencer na Madeira. O resultado foi injusto mas de injustiça não vive o desporto. O Sporting não se deu bem na Batalha Naval e atenuou a desilusão, deixando tudo em aberto no que diz respeito à conquista do 2º lugar.

A época – à excepção da Liga dos Campeões – tem sido um desastre muito por culpa do erro de casting que é o treinador do clube. Mas isso é uma análise que deixo para outro post mais lá para o fim do Campeonato.
Por enquanto é preciso acreditar que o Benfica ainda pode assegurar a 2ª posição da Liga e é com esse pensamento que os jogadores têm de entrar em campo.

Força Benfica!



NDR: A transmissão do jogo na SportTV foi horrível, penso que para toda a gente. O sol impossibilitava que se analisassem os lances da forma mais correcta e a câmaras colocadas demasiado longe dificultaram de tal modo a visualização do jogo que foi quase impossível ver alguma coisa do lado contrário do campo. Foi, por vezes, difícil ver as próprias marcações do campo. Futebol àquela hora na Choupana não funciona televisivamente! Ainda assim, tudo o que não seja TVI e Valdemar Duarte é, sempre, muito mas muito positivo.

Deixo dois excelentes vídeos de users do serbenfiquista.com – sou visitante assíduo – que demonstram muito do que escrevi e o que outros têm falado. O primeiro da autoria do pluribus_unum retracta um pouco do Apito Dourado e o segundo da autoria do Em4Lyf – grande obreiro de vídeos, tenho bastantes – explora o “Levado ao Colo” benfiquista.

Ficha do Jogo:

32ª Jornada da Liga Portuguesa

Estádio Engº. Rui Alves na Choupana (Madeira)

Árbitro: Olegário Benquerença (AF Leiria)

NACIONAL DA MADEIRA - Hilário; Patacas, Ricardo Fernandes, Fernando Ávalos e Alonso (Marchant, 65 m); Bruno (Chilikov, 78 m), Cléber e Chaínho (André Pinto, 54 m); Alexandre Goulart, Juliano e Miguelito.

SL BENFICA - Moretto; Ricardo Rocha, Luisão, Anderson e Léo; Beto, Manuel Fernandes; Geovanni (Karagounis, 63 m), Manduca e Simão (Laurent Robert, 45 m); Fabrizio Micolli (Mantorras, 83 m).

Disciplina: Amarelos a Beto (23 m), Miguelito (27 m), Ricardo Fernandes (46 m), Cléber (72 m) e Manuel Fernandes (89 m).

Golos: 0-1, Fabrizio Miccoli (48 m); 1-1 por Ricardo Fernandes (88 m).

#publicado em simultâneo com os Encarnados