sexta-feira, março 17, 2006

A fruteira, AKA, Taça de Portugal


Quando se começou a usar o termo “fruteira” ainda não se sabia que tínhamos criado um dialecto para o futebol. Deve ter sido um momento histórico, um verdadeiro tiro do meio da rua quando a Policia Judiciária deixou escapar a informação de que “tinha sido entregue a fruta”…resultados práticos, deu num roubo a um rival do “merceeiro”. Neste quartos-de-final da “fruteira” viu-se uma verdadeira “Pêra” nas aspirações do meu clube. Foi tão evidente que um amigo “Figo”(SCP) ferrenho conseguiu ver que foi roubo. E lá vamos nós, a levar com este cacho de uvas (António Costa, Olegário Benquerença, Jorge Sousa, Paulo Paraty, etc…) tanto na “Fruteira” como na Liga “tutti-frutti” e nem podemos pedir um leite creme ou um pudim flan para variar. Ainda dizem que a fruta faz bem! Faz bem faz…ao melão que foram os oitavos-de-final da liga dos campeões, em que julgavam que sairíamos goleados e na verdade fomos nós que enfiamos 3 ameixas no campeão europeu. Mas voltando ao pomar: Anti-jogo, penaltys que não são assinalados, sempre a levar fruta-da-outra (9 cartões amarelos? Que vergonha!) e por ultimo ainda levamos uma ameixa com a mão. Vale tudo menos comer “fruta” em pleno relvado!

Já que o dialecto foi criado, poderei usufruir de tal disfarce para dizer que o Jorge Nuno Pinto da Costa é um filho-duma-merceeira (com devido respeito às merceeiras), o Gilberto Madaíl é um Banana e o Valentim é a cereja neste enorme bolo de 20 anos. Será que alguém apaga as filhas-duma-merceeira das 20 velas? É que já enjoa tanta fruta!

E tu, já comeste fruta hoje? Não? Porquê?